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Acre- Praças e parques estaduais ganharão brinquedos para crianças cadeirantes
Acre- Praças e parques estaduais ganharão brinquedos para crianças cadeirantes
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Foto: Divulgação
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As praças e parques do Acre ganharão equipamentos especialmente desenvolvidos para lazer e recreação de crianças cadeirantes. É isso que prevê a Lei nº. 1.983, de 2 de janeiro de 2008, sancionada e publicada pelo governador Binho Marques (PT) no Diário Oficial do Estado de ontem. A lei considera como ‘’criança-cadeirante” aquela que em razão de necessidade especial da qual seja portadora faça uso permanente de cadeira de rodas.
A lei especifica ainda que nas praças e parques onde forem realizadas as adaptações deverão ser afixadas placas indicativas com a seguinte informação: ‘’Parque infantil adaptado para integração de crianças cadeirantes”.
Atualmente, só na comunidade escolar municipal e estadual existem cerca de 2.180 crianças com dificuldade de locomoção, e acabam sofrendo outros tipos de privações em decorrência disso “Elas acabam sendo meras expectadoras das outras crianças”, observa Cláudia De Paoli, gerente de Educação Especial da Secretaria Estadual de Educação.
Segundo ela, a sanção dessa lei é apenas uma das muitas etapas que o estado deve vencer até que o projeto se torne uma realidade. “É tudo muito novo. Estamos fazendo levantamento dos equipamentos, a maioria dos brinquedos deve ser construída, e ainda temos que mapear os locais onde essas intervenções serão feitas”, observa.
De Paoli assegura que as praças e parques localizados próximos às instituições de ensino voltadas para crianças especiais terão prioridade na hora da seleção. Diz ainda que todo o corpo funcional da gerência de ensino especial está empenhado em colocar esse projeto em prática no menor tempo possível.
Alcileide da Silva ficou duplamente feliz ao saber da novidade. Além de trabalhar no setor administrativo da Associação de Pais e Amigos de crianças Especiais (APAE), ela também é mãe de excepcional.
“Levei meu filho ao parque e ele foi obrigado a rodar 15 vezes em um mesmo brinquedo por falta de opção”, desabafa, acrescentando esperar que a lei realmente saia do papel e mude a realidade das crianças especiais do Acre.
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