Acadêmicos da Ulbra de Ji-Paraná acusam ineficiência da coordenação do curso de enfermagem

Da Redação

12 de Janeiro de 2008 às 12:46

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Acadêmicos da Ulbra de Ji-Paraná acusam ineficiência da coordenação do curso de enfermagem

Foto: Divulgação

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*Um grupo de aproximadamente, 10 acadêmicos do curso de Enfermagem do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (Ceulji/Ulbra) se reuniu no último semestre com a direção pedagógica da Instituição na pessoa do Sr. Valmir Miguel de Souza reclamando da ineficiência da coordenação do referido curso. Entretanto, o ano letivo findou e problema não foi solucionado. *A aluna F. D. reclamou que a coordenadora enfermeira Sabrina Freitas Marcos quase nunca se encontra no campus. E argumenta que: “Quando encontrada e solicitada a tomar providências, responde que não recebe da Instituição para resolver problemas de alunos”, que a partir de então indaga: “Quem os resolve?”. *Enquanto isso, a aluna M. P. diz ter sido prejudicada juntamente com mais colegas de classe durante o estágio da disciplina de Semiotécnica [onde apresenta a parte técnica da enfermagem, como preparar e administrar medicamentos, banho no leito, pressão arterial, entre outros], ministrada pelo professor e também enfermeiro Roque Barros o professor recusou recebê-la no local de estágio juntamente com mais quatro alunos. “Pagamos um preço alto demais para ficarmos no prejuízo!”, diz indignada com tal fato. *Os acadêmicos reclamaram (e ainda reclamam) que a coordenadora, que também leciona, organiza os horários que são convenientes para ela, já que a mesma trabalha também no PSF [Programa Saúde da Família de Ji-Paraná], e os alunos que vêem de longe ficam sempre no prejuízo. “Além de não saber gerenciar o curso a professora Sabrina não sabe dar aulas, suas aulas são muito teóricas e não sabemos nada, nem mesmo fazer escala de serviço de enfermagem”, afirmam. *Alunos em fase final do curso argumentam que a universidade deveria manter a sua integridade: “A Ulbra enquanto uma instituição séria, a exemplo de Canoas [sede], deveria primar pela qualidade do curso de enfermagem, que infelizmente aqui em Ji-Paraná, deixa muito a desejar”. *Segundo os universitários, a direção pedagógica tomou conhecimento do fato no meio do último semestre, mas não teve êxito, e ainda dizem que no curso de enfermagem há muita “panelinha”. “É vergonhoso para nós acadêmicos, estamos perdendo qualidade de ensino, amanhã quando me perguntarem se sou enfermeira, não saberei o que responder”, disse a aluna G.B. revoltada. *A equipe, que diz estar sendo perseguida por alguns professores, vêm tornar o caso público porque ninguém da coordenação de enfermagem lhes dá ouvidos, e argumentaram que isso se dá por não fazerem parte da “famigerada panelinha” que existe junto à coordenação e advertem que os novos acadêmicos e os que continuam no referido curso tem fortes indícios de “sofrimento” durante o semestre letivo que inicia em fevereiro e que surpresas estão por vir. *O diretor pedagógico Valmir Miranda foi procurado para apresentar o parecer do caso, mas não foi encontrado, segundo informações ele está em férias no Sul do país devendo retornar no próximo dia cinco (05) de fevereiro quando serão retomadas as atividades administrativas da universidade. *VEJA TAMBÉM: * Alunos do ProJovem em Porto Velho terão direito a segunda chamada do exame * SPE vai reforçar ações de saúde e sexualidade da Semed

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