Amazonas - Escrivão de polícia é morto com três tiros em Manaus

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Foto: Divulgação

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O escrivão de polícia José Francisco Tavares da Silva, conhecido como ‘Chiquinho’, lotado no 12º Distrito Policial (12º DP), no bairro Santa Etelvina, zona Norte, foi morto a tiros na noite de ontem (9), na avenida F, comunidade Mundo Novo, zona Norte, após uma briga de futebol. *A delegada do 6º Distrito Policial, onde o caso foi registrado, Cleonice Melo Prado, disse que ‘Chiquinho’ estava jogando bola em um campo na comunidade Mundo Novo e se envolveu em uma briga com Ailton de Lima Leite, por volta das 17h. *O escrivão foi até o 6º DP registrar a ocorrência da briga no campo. Moradores da comunidade, disseram que, duas horas depois, o escrivão foi até a casa de Ailton, acompanhado de mais dois homens em um carro não identificado. “Eles chegaram e foram pegando o Ailton. O algemaram e iam colocando no carro quando o irmão dele apareceu”, contou um dos moradores. *O irmão de Ailton, o comerciante Jailson de Lima Leite, 31, é proprietário da Mercearia Panificadora e Açougue da Família, que funciona no térreo da casa em que eles moram. Ao ver o irmão sendo algemado, segundo os moradores, ele interveio e trocou tiros com o policial. *Segundo Cleonice, Jailson disparou seis tiros contra o policial, que, de acordo com ela, se defendeu com apenas um disparo. O escrivão foi atingido por três balas e morreu na hora, em frente à mercearia. *Jailson foi ferido na perna e levado por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o SPA da Zona Norte, de onde foi transferido, segundo Cleonice, para o Hospital Universitário Getúlio Vargas. *Antes de ser removido para o SPA, de acordo com a polícia, Jailson ainda conseguiu se arrastar para dentro do estabelecimento comercial e jogar a arma utilizada no crime, pedindo que ela fosse escondida. *Jailson, de acordo com a delegada, confessou no hospital ter disparado contra ‘Chiquinho’. “Ele disse que quando viu o irmão sendo levado, pensou que fosse um assalto. Os vizinhos disseram que ele costuma andar armado e fazer disparos na comunidade”, contou Cleonice.
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