Com o propósito de reproduzir junto a estabelecimentos de ensino superior da região amazônica uma experiência de 10 anos com a Universidade de Brasília (UnB), que apresenta entre seus resultados uma diplomação válida em seu país e no Brasil, o professor de Neurobiologia e reitor da Universidade de L’Áquila (Itália), Claudio Pacitti, em visita à Rondônia, foi recebido na tarde desta terça-feira (12), pelo reitor em exercício da Universidade Federal de Rondônia (Unir), José Januário de Oliveira Amaral. Do encontro, participaram ainda os professores Carlos Alberto Paraguassu, do Departamento de Geografia do campus da Unir em Porto Velho, e Idone Bringhenti, do curso de Engenharia Ambiental do campus da Unir em Ji-Paraná.
*Ao falar sobre a parceria entre o estabelecimento que dirige e a UnB, o professor Pacitti explicou que se trata de convênio de intercâmbio científico, revelando que há cerca de 10 anos professores das duas instituições trocam experiências na área de neurociências. “Todos os anos há intercâmbio de professores e alunos para troca de conhecimento e estudos na Itália e no Brasil. Temos interesse em ampliar esse tipo de parceria na Amazônia e escolhemos Rondônia para iniciar esse projeto”, disse.
*De acordo com o reitor em exercício Januário Amaral, o contato entre a Unir e a Universidade de L’Áquila – localizada na cidade de Áquila, capital da Úmbria, a cerca de 100 quilômetros de Roma – foi estabelecido pelo professor Carlos Alberto Paraguassu, Pós-Doutorado pelo Instituto de Neurociências e Comportamento da UnB/Universita' Degli Studi Di L'Áquila, além de amigo pessoal do reitor Cláudio Pacitti. Conforme explicou Januário, a futura parceria entre a Unir e a Universidade de L’Áquila terá como objetivo o desenvolvimento de pesquisas e projetos no âmbito da pós-graduação.
*Para o professor Carlos Alberto Paraguassu, a parceria entre a Unir e a universidade italiana é apenas uma questão de tempo, principalmente porque é grande o interesse entre as duas instituições. “Essa cooperação é importante para troca de experiências na área. Na Itália, eles desenvolvem experiências que não temos no Brasil, como estudos de eletrofisiologia, por exemplo. É uma parceria vantajosa para ambos, porque o diploma resultante habilitará para o trabalho tanto na Itália como no Brasil”, finalizou Paraguassu.
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