A Polícia Militar retirou os integrantes do Movimento de Atingidos por Barragens (MAB) e da Via Campesina que ocupavam desde 6h de hoje (10) o prédio da Agência Nacional de energia Elétrica (Aneel).
Os manifestantes pedem a suspensão do leilão da primeira hidrelétrica do Rio Madeira, previsto para as 10h de hoje. Eles também se dizem solidários ao bispo de Barra (BA), Dom Luiz Flávio Cappio, em greve de fome contra a transposição do Rio São Francisco
De acordo com Leonardo Maggi, militante do MAB, “barragem é uma fábrica de sem-terra”.
“Temos cerca de 2 mil barragens que já expulsaram 1 milhão de pessoas das suas terras”. Maggi disse que os manifestantes “não arredam pé” do local enquanto não conseguirem falar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com a organização da manifestação, participam do ato cerca de 300 pessoas. A Polícia Militar informou que a ocupação foi feita por 60 pessoas.
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