Pesquisa revela grau de poluição de córrego na região central de Porto Velho

Pesquisa revela grau de poluição de córrego na região central de Porto Velho

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Foto: Divulgação

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*Uma pesquisa realizada por acadêmicos do 2º período de Ciências Biológicas das Faculdades Integradas Aparício Carvalho – FIMCA, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (CPRM) detectou o grau de poluição do Igarapé dos Tanques, córrego que corta a região central de Porto Velho e deságua no rio Madeira. *Os resultados da pesquisa serão apresentados à comunidade acadêmica quinta-feira(01), no campus da faculdade, por meio de painéis, fotos e resultados mais detalhados. *A pesquisa faz parte do cronograma da disciplina de Recursos Naturais Renováveis, orientada pelo professor Gilmar Rizzotto e pelo coordenador do curso, professor Antônio Hernandes Torres. *“A escolha desse córrego para a pesquisa deu-se em função da sua extensão, por ser o mais impactante, pois está presente na vida de milhares de pessoas que moram às margens ou passam nos locais onde ele está exposto, e talvez um dos mais infectados”, afirmou o coordenador do curso. *No diagnóstico, foi constatado um grau elevadíssimo de poluição que vai “desde a presença exorbitante de coliformes fecais e totais, graxas, óleos, detergentes, resíduos sólidos - plásticos, pneus, garrafas, etc -,além de outros poluentes”, afirmou Rizzotto. *O professor afirma ainda que os moradores que vivem na região do igarapé o chamam de “esgoto público, vala, esgotão”. *Como sugestão, o professor Rizzotto recomenda que sejam criadas campanhas informativas à população visando mudança radical de seus hábitos quanto ao destino final dos resíduos sólidos e líquidos, a educação ambiental através de incentivo para realizar a recuperação da mata ciliar entre outras sugestões. “É fundamental que as autoridades propiciem condições financeiras e físicas para a construção de fossas e local adequado para disposição de resíduos”, finaliza o professor. *Para realizar a pesquisa, os alunos se dividiram em grupos e fizeram a coleta em dez pontos distintos do igarapé. As análises biológicas e físico-químicas da água foram feitas pelos acadêmicos no laboratório da Sedam, em companhia dos técnicos do órgão.
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