Roraima - Assaltante é condenado a mais de 20 anos de prisão

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Foto: Divulgação

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O assaltante Cleuto Braga de Oliveira, 21, apelidado de Peitão, foi condenado a 20,5 anos de prisão em regime fechado pelo Tribunal do Júri Popular, pela tentativa de homicídio contra o agente da Polícia Civil Wenerson, ocorrida em março do ano passado, e ainda pelos crimes de roubo, formação de quadrilha e porte ilegal de arma. Os jurados acompanharam a denúncia do Ministério Público Estadual, que pedia a condenação por todos os crimes e negaram a tese de defesa do réu, que foi de negativa de autoria da tentativa do homicídio. Peitão já estava cumprindo condenação de dez anos de prisão por outro crime, tentativa de latrocínio, também em março do ano passado, dias após o caso de Wenerson. A vítima foi outro policial, porém este reagiu, houve troca de tiros e Peitão acabou baleado e preso em flagrante. Ainda no hospital, ele prestou depoimento na presença da mãe e confessou os dois crimes. Meses depois, já recuperado, recebeu a condenação do juiz pela tentativa de latrocínio. Apesar de ter confessado a tentativa de homicídio contra Wenerson na fase do inquérito policial, ao ser ouvido em juízo passou a negar esse crime, admitindo somente a participação no roubo da moto do policial, uma Twister preta, que foi levada para a Guiana e vendida, tendo ele ficado com R$ 500,00. Peitão acusou o comparsa Nego Leandro, que até ontem não tinha sido preso, de ter sido o autor do tiro que atingiu o agente na cabeça. Conforme a polícia, Peitão, Nego Leandro e mais outros elementos faziam parte de uma quadrilha que atuava em Boa Vista roubando motos para vender na Guiana. Um dos comparsas, Wanderson Lopes Nascimento, apelidado de Pixote, declarou na polícia que a quadrilha havia roubado várias motos. Ele também foi denunciado no caso do policial civil e condenado por formação de quadrilha. Outro denunciado e condenado foi Paulo Beserra Pereira, vulgo Paulinho, que levou Peitão e Nego Leandro à praça onde ocorreram os crimes. A namorada dele, adolescente, foi outra envolvida e também responsabilizada por participação na quadrilha.
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