*Em reunião ocorrida na manhã dessa quarta-feira (09), no Audicine do Sesc/Centro, o presidente do Sindicato dos Jornalista de Rondônia (SINJOR), Marcos Gruztmacher, falou para um grupo de jornalistas sobre a atual situação que ocorre no Estado com a formação da primeira turma de jornalismo do Estado pela Faro e a questão dos jornalistas provisionados que não possuem formação acadêmica e não estão estudando um curso superior.
*Com a formação da primeira turma de jornalista por uma academia, por lei o provisionado deixa de existir e o registro profissional (DRT) passa a ser definitivo, o que afetaria os jornalistas que hoje atuam nas redações de jornais e TV e não possuem curso superior.
*A questão que preocupa o Sindicato é comportar no mercado de trabalho os novos profissionais que sairão da faculdade, principalmente no que diz respeito à primeira turma a se formar esse ano no curso de jornalismo (bacharel) da Faro e que obrigatoriamente poderão adquirir o registro definitivo e, portanto, estarão aptos a exercer legalmente a profissão. Em cima disso dois questionamentos foram discutidos. O que fazer com os profissionais que estão há mais tempo no mercado? Como as redações se adaptarão a essa nova realidade?
*Oficialmente o curso de jornalismo da Faro ainda não foi reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) (especificamente o curso na Faro foi criado e autorizado através da Portaria de número 2.272 de 18/10/2001, publicado em 19 de outubro de 2001). Pelos inúmeros pedidos de solicitação de reconhecimento de cursos em faculdades de todo o Brasil o MEC acumulou serviço e o processo de reconhecimento do curso deve demorar um pouco.
*O presidente do Sinjor, Marcos Gruztmacher, disse que existe uma possibilidade para que os jornalistas que já atuam na profissão há tempos e hoje trabalham com o registro provisionado podem fazer é recorrer com ações cabíveis e legítimas para que não corram o risco de exercerem a profissão ilegalmente, já que não podem obter o definitivo, pois não possuem curso superior.
*A idéia apontada pelo presidente e embasada por alguns jornalistas presentes é que eles se unam e comprovem através de um histórico trabalhista (seja com registro de carteira, currículo, documentos comprabatórios que comprovem que trabalharam durante muito tempo na área de comunicação e de forma legal) e protocolem um documento formal junto ao Ministério do Trabalho com pedido para registro profissional definitivo em caráter por tempo de trabalho exercido aos jornalistas provisionados.
*Na reunião foi formada uma comissão com cinco jornalistas, entre eles: Lúcio Albuquerque, Antônio Pessoa, Marcelo Coelho, Rubens Nascimento e Carlos Araújo, que se reunirá nesta quinta-feira (10) na Fecomércio para elaborar o edital de convocação de todos os jornalistas provisionados e que estão com pendência ou não junto ao Sindicato, cujo teor principal será de regularizar os que estão pendentes estipulando um prazo determinado para esse procedimento, e definir os critérios exigidos para essa convocação.