A porta da esperança – por Confúcio Moura

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Foto: Divulgação

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Na Conferência de Bispos em Medellín – Colômbia em 1968 foi dito que a “evangelização pode iniciar pelo estômago”. O papel prático da democracia na solução dos problemas dos latino-americanos. A opção pela juventude e pelos pobres. *Vou enfiar um alfinete neste mapa do Brasil. Pronto. O alfinete azul está em cima de Ariquemes. É um simples ponto num continente imenso. Faço de conta que o município é um país, como o principado de Mônaco. Mônaco é uma cidade-estado, uma cidade-país. Rica ou pobre, Ariquemes é a cidade que administro. Lá é o turismo, o luxo, corrida de Fórmula-01, aqui é o simplesmente tudo por fazer. Lá a abundância, aqui a escassez e o desafio. O permanente estado de necessidade. Tenho o presente e o futuro para cuidar. Se nada fizer agora nada vai mudar depois, pode, inclusive, piorar. *Aqui a evangelização deve iniciar pela infância e juventude. Sim senhor(a), pela juventude. * Você pode me dizer, ah! Besteira! Isto é sonho. Melhor fazer o que se vê, o que povo gosta (pão e circo) pelo menos para garantir a reeleição. Você tem que aprender a fazer política. Resumo: só dá voto aquilo que tem placa. Menino e Jovem – não se pode por placa no pescoço deles. Então, segundo vozes correntes, não dá voto. *É uma pena, pobre Brasil. Que muitos pensem assim. Se a maioria pensa assim, termina sendo voz dominante e ninguém tem coragem de mudar. Se mudar perde voto. Então, não se muda. Enquanto isto, a Índia que é pobre sobe degrau de prosperidade. A China sobe Everest de desenvolvimento. Crescimento econômico acontece com conhecimento. Educação neles, formação de uma massa técnica competente e nada mais. *Você bem sabe que a política muda. As pessoas passam. A forma de governar é uma roda. Se a democracia, o modelo que temos não atender às necessidades do povo, retorna a ditadura. A roda gira. Sempre foi assim. Então se não fizermos agora, virá um ditador para fazer. O Pinochet fez no Chile e deixou o país enxuto e pronto para crescer. Tirou o sangue do povo. Fez rolar cabeças. Foi assim também na Revolução Francesa. Reis, cônsules, nobreza, clero e burguesia perderam cabeças na guilhotina. Os princípios fundamentais eram: *LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE. *Cuidar da juventude é a grande política. O que terei para deixar de legado, senão o incentivo aos homens e mulheres bem preparadas? A escassez é um nó cego. Importante puxar a juventude para dentro de um sistema de esperança. É inadiável, porque a esperança demorada gera desilusão. Aí é que se concentra o papel do líder e do santo – fazer o milagre da multiplicação. Fazer do pouco muito. *Não quero seguir a tese de esperar para dividir. Esperar o bolo crescer para entregar um pedaço a cada jovem. Quando tudo tiver bom e bonito, todo mundo estará bom e bonito. *“Como ficará tudo bom e bonito se não fizer nada agora mesmo que contando os centavos”? *Não. Prefiro dividir o pouco com todos, a ter que entregá-lo a poucos. A juventude darei a sua parte. As prioridades são muitas. Posso dizer são todas. Tudo é importante. No entanto, a juventude é mais importante. *A eles o pão da vida: boa educação, profissão, esporte e cultura. *Como é fácil escrever e encantar. Ainda mais a força das boas intenções, o discurso que empolga e bate forte no coração. Fazer a rima, o cadenciado da frase, como se fosse o som rude dos cascos no asfalto. Não há segredo para a ousadia que não seja a determinação e deixar cair o suor da face. *As coisas começam assim. Com a intenção. Com a vontade. A soma “das vontades” transforma-se em combustível. Sopre sua garrafa e encha-a de vontade de mudança. Sopre camarada! Sem preguiça. Depois amarre a sua garrafa de vontade e a de muitas outros, amarre naquele carro velho imprestável e admirado verá a geringonça voar.
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