*Valendo um título (o deste ano) e meio (de 2004 que terminou
empatado), Flor do Campo e Malhadinho fazem o Duelo da
Fronteira neste final de semana durante o XI Festival
Folclórico de Guajará-Mirim, com previsão de 20 mil
espectadores para as três noites.
*De vermelho e branco o Flor do Campo abre o Festival na
noite de sexta-feira, 12, com o tema ?Mitos e Lendas das
Águas de Rondônia?. O bumbá que nasceu com o nome de
Formosinho em 1981 na Escola Almirante Tamandaré, pelas mãos
da professora Georgina Ramos da Costa, vai em busca do
pentacampeonato ? foi campeão em 1999, 200, 2001 e 2003.
*Já o Malhadinho, se apresenta no sábado com o tema
?Malhadinho ? Uma Revoada de Amor?. O bumbá foi criado em
1986 pelo seu atual presidente Leoniso Muniz de Souza e pelo
sr. Aderço Mendes da Silva com as cores preto e branco, vai
novamente de azul e branco, agora sua versão definitiva e
quer voltar a fazer as pazes com o título depois de dois
campeonatos seguidos, em 1997 e 1988.
*FLOR DO CAMPO
*Quando criado em 1981, o Flor do Campo teve um grupo de
apoiadores, além da professora Georgina também os
professores Ermelo Mito e Valdecy Santos Paes, além da tia
Milu e da dona-de-casa Maria de Nazaré.
*A carcaça do boi foi confeccionada por cipós, pano, cola,
papelão, jornal, cordões, material de sucata, etc.
Apresentou-se nas primeiras vezes com o nome de Formosinho,
malhado nas cores branco e preto.
*Mais tarde dona Georgina batizou o boi-bumbá com o nome de
Flor do Campo, tirado de um similar em sua cidade natal,
Itaituba, no interior do Estado do Pará. Depois recebeu as
cores que mantém até agora, em vermelho e branco.
*MALHADINHO
*O boi-bumbá Malhadinho foi o resultado de conversas entre
amigos, quando decidiram lançar uma nova opção no mundo
folclórico da Pérola do Mamoré, ganhando logo vários adeptos
e concorrendo com o ?contrário?.
*Sua primeira carcaça foi confeccionada com materiais como
prego, veludo, compensado, madeira, cipó e tecido. As
fantasias eram compostas de papel, lantejoulas, papelão e
outros materiais dos tipos usados até agora.
*Como o ?contrário?, o Malhadinho esteve presente em todas
atividades embrionárias que permitiram a criação e a
afirmação do Festival.