*Marcos Grutzmacher, presidente do Sindicato dos Jornalistas de Rondônia (SINJOR), órgão que congrega os principais formadores de opinião do Estado, os jornalistas, pode ser preso por no mínimo oito anos de cadeia, caso seja condenado no processo que tramita no primeiro distrito policial de Porto Velho sob a acusação de denunciação caluniosa. Conforme a petição inicial Marcos teria feito uma queixa crime em desfavor do editor do jornal O GUAPORÉ, jornalista Miguel Monte, mas a Justiça mandou arquivar a queixa alegando ausência de provas.
*Monte, através da sua assessoria jurídica, moveu a ação criminal contra o presidente do sindicato dos jornalistas, com o intento que este seja processado e condenado para servir como um exemplo a quem promova inquéritos infundados em desfavor dos editores de O GUAPORE. Marcos Grutzmacher, teria sido contatado para se pronunciar sobre o processo, mas através da sua assessoria informou que não daria informações ao referido jornal.
*Versão do presidente
*De acordo com Marcos Grutzmacher, ninguém do jornal fez qualquer contato com ele na quinta-feira. E as especulações de arquivamento de processo não são verdadeiras. Afirmou ter denunciado o dirigente após ser ameaçado de morte por telefone.
*Marcos que está preparando o lançamento da terceira edição do prêmio Sinjor de jornalismo uma espécie de (Chalub Leite) do Acre nesta sexta-feira, disse ter tomado conhecimento do prejulgamento pela reportagem de A GAZETA, aquém fez questão de agradecer pelo espaço. *Segundo o presidente do Sinjor, esta briga judicial é uma tentativa frustrada de pressioná-lo a homologar uma carteira precária, postulada por seu acusador que teve o pedido negativado em obediência as determinações da Fenaj.
*O sindicalista diz estar absolutamente tranqüilo e cada vez mais determinado a lutar pela categoria. "Às bobagens que são colocadas neste episódio morto, não irão ofuscar nosso trabalho, ao contrário vamos defender quem estuda, zelando pela honrada profissão de jornalista", frisou.