Documentário sobre pianista Nelson Freire será apresentado no Cineoca

Documentário sobre pianista Nelson Freire será apresentado no Cineoca

Documentário sobre pianista Nelson Freire será apresentado no Cineoca

Foto: Divulgação

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*"Dez segundos haviam se passado desde o último nome dos créditos de Nelson Freire e a platéia estava estática, paralisada. Ao contrário da arrepiante ovação que abre o documentário de João Moreira Salles, a sala do cinema e os espectadores pareciam refletir o silêncio que permeia todo o filme. Um silêncio palpável, revelador e imagético, duro e informativo. Enigmas lacônicos que dizem mais do que palavras, imagens ou aplausos. * A vontade de ovacionar o espetáculo é imensa, mas nos contemos e tentamos compreender o que acabamos de vivenciar", é assim que o crítico Thiago Ribeiro descreve sua experiência ao assistir o documentário Nelson Freire que será apresentado neste domingo, dia 23, às 17 horas, no audicine do Sesc Esplanada, em Porto Velho, em mais uma sessão do Cineoca. *O documentário, gentilmente cedido pela Brasil Telecom ao cineclube, é sucesso de público e crítica. Confira algumas opiniões sobre o filme publicadas na mídia brasileira: *"Em época de celebridades, Nelson prefere se manter distante da curiosidade pública. Trata-se de um artista que não gosta do estrelato, e que parece ter uma inabilidade inata para a autopromoção. Nelson Freire retrata, antes de tudo, a relação de Nelson Freire com a música. *Como um mosaico, o documentário é feito de um conjunto de peças relativamente independentes. São 31 blocos temáticos que em princípio poderiam ser montados em qualquer ordem. Não se trata de contar uma história com começo, meio e fim. É na música que está o sentido." (site adorocinema) *"A câmera nunca parece ser uma intrusa no mundo do pianista. Ela estabelece com Nelson uma relação de respeito, como um estranho que é atenciosamente recebido em sua sala de estar, ou um dos admiradores que toma seu autógrafo após um recital. *Esta escolha formal enriquece muito o filme. A abordagem é perfeita para se retratar um artista tão reverenciado, mas também tão protetor de sua privacidade. Antes de tudo, salta na tela a arte de Nelson Freire, robusta e apaixonante. Isto é o que importa, o resto é complemento: as pinceladas com que Moreira Salles retrata a vida privada de Nelson são suficientes para que todos o conheçam e o admirem. Mais do que isto, seria intromissão demais." (Rafael Spudar) *Contraponto *"Em alguns minutos, contudo, temos um pequeno exemplo do que o documentário poderia ser, se houvesse mais empenho nesse aspecto. É quando o pianista está às voltas com uma difícil passagem em oitavas do concerto de Brahms. *Primeiro, ele aparece estudando exaustivamente o trecho, com o metrônomo. Todo aquele árduo trabalho se torna imperceptível num passe de mágica quando em seguida o trecho é executado, em pianíssimo, num recital ao vivo. Nelson Freire não precisou falar, explicar, comentar nada -mas o documentário, nesse momento, esclarece para o espectador um pouco da arte do pianista. *Foi só um breve momento. O jogo entre o privado e o público, entre timidez e exibição, que aquela cena exemplificava tão bem -e com tanto acréscimo de prazer e compreensão para quem gosta de música clássica-, cede lugar a cenas de puro embaraço e de constrangedora domesticidade". (Marcelo Coelho- Folha de São Paulo) *Curiosidade *Como se fossem cartas nas mãos de um jogador, as seqüências de "Nelson Freire" podem ser infinitamente embaralhadas na versão em DVD do documentário de João Moreira Salles sobre o pianista brasileiro, que chega às lojas na próxima semana. *"Misturar" o filme é o item acrescentado às opções do menu de navegação. Há somente uma regra fixa na brincadeira. O DVD está programado para que o primeiro capítulo seja sempre o que exibe os créditos de abertura (tal e qual aparecem na "versão do diretor") e para que o epílogo traga as assinaturas de encerramento. *No recheio entre o começo e o fim, a combinação das 30 demais seqüências do filme torna-se inteiramente aleatória. *"É a primeira vez que um cliente nos pede esse recurso", diz Adriano Canella, que coordenou a produção do DVD na Videolar, empresa que desenvolveu este e 1.100 outros títulos. O diretor do filme está certo de que "é a primeira vez que tal função é incorporada a um DVD". *Mais do que o ineditismo da iniciativa, chama a atenção que ela tenha sido concretizada num filme do gênero documentário, em que o rigor da narrativa está, em geral, diretamente relacionado ao esforço de afastar toda possibilidade de provocar no espectador incompreensões e interpretações equívocas sobre os "personagens", retratados sem a proteção de um papel fictício. *Moreira Salles é tão adepto deste compromisso que escolheu traçar um perfil biográfico de Nelson Freire apoiado na menos cinematográfica das características --o recato--, porém a que prevalece na personalidade do pianista.
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