*Preocupado com a demora na liberação das obras de construção do gasoduto Urucu/Porto Velho e com as perdas econômicas e ambientais que o estado sofre com a queima de óleo diesel para gerar energia elétrica, o governador Ivo Cassol enviou ofício ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, à chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, ao ministro das Minas e Energia, Silas Rondeu Cavalcante Siva e aos oito deputados e três senadores que compõem a bancada federal de Rondônia no Congresso Nacional, solicitando a ?intercessão para a plena efetivação da obra, que trará desenvolvimento ao estado e ao país?.
*A intenção do governador ?é aglutinar forças e cobrar responsabilidades para a realização de importante obra para a nossa economia. A proibição, por parte dos órgãos ambientais, do desmatamento de apenas 1.000 hectares de floresta impede o início dos serviços. Rondônia e o Brasil hoje estão prejudicados pela não-utilização do gás natural, gastando óleo diesel, muito mais poluente, para produzir energia elétrica?, afirmou.
*No documento, Ivo Cassol destaca a necessidade da obra para Rondônia e ressalta os prejuízos ambientais e financeiros que o atraso na construção do gasoduto acarreta ao estado. ?Porto Velho consome 40 milhões de litros de diesel para gerar energia elétrica, o que acaba enviando uma enorme carga de poluentes à atmosfera. Isso sem contar o custo de importação do óleo diesel ao país, numa média mensal de U$S 70 milhões de dólares?, observou.
*A bacia de Urucu (AM) é a maior produtora de gás natural em terra no Brasil, com capacidade de produção diária de 9,9 milhões de metros cúbicos de gás. O mercado de Porto Velho tem uma demanda reprimida de 2,4 milhões de metros cúbicos ao dia. ?A reserva do Urucu está a 530 quilômetros da Capital e transita pelos órgãos ambientais, há cinco anos, o processo de licenciamento para a instalação da tubulação que permitirá trazer o gás natural até Porto Velho, reduzindo a evasão de divisas, o impacto ambiental com a queima de diesel e assegurando energia limpa e confiável para o desenvolvimento da nossa economia?, completou Cassol.