Domingo (10) foi o dia "D" para a Operação Timbó III. Ações conjuntas do Ministério do Exército, Marinha e Aeronáutica, com orientações do Comando Militar da Amazônia, iniciaram atividades na região fronteiriça do Acre e Rondônia. Leia Mais.
*O último domingo(10), foi o dia ?D? de lançamento das operações da Timbó III, uma grande operação militar do Ministério da Defesa (MD) que possibilita a atuação combinada da Marinha, do Exército e da aeronáutica. Logo no primeiro dia, foram apreendidas cargas ilegais de madeira em Guajará Mirim(RO) e mercadorias de procedências estrangeira no Acre.
*Agindo em parceria com os órgãos de fiscalização (Ibama, Receira Federal) e de segurança ( Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal) os militares prepararam um esquema de segurança em várias rodovias no estado do Acre, principalmente em Epitaciolândia, Senador Guiomard e Brasiléia e em Rondônia, nas fronteiras de Costa Marques, Guajará Mirim, Nova Mamoré e Pimeiteiras, rotas já conhecidas por onde passam mercadorias ilícitas, tipo contrabando, veículos roubados e produtos de narcotráfico.
*A operação tem como principais objetivos treinar as tropas que compõe a defesa nacional em possíveis situações em que a tropa teria que defender a nação. ?As situações criadas são simulações que podem se tornar reais, todas as estratégias são registradas e podem servir para futuras ações em regiões fronteiriças, portos, aeroportos, rodovias e locais estratégicos?, afirmou o oficial de operações da Brigada, Major Wilson Stefano Junior.
*Na Timbó, verfica-se a capacidade de locomoção das tropas para lugares desconhecidos e opostos ao local de atuação das equipes, que terão também que se adaptar às adversidades do ambiente.
*Porém, caso seja necessário, como é atribuído ao exército o poder de polícia na região de fronteira para coibir ações ilícitas, mesmo estando sem apoio dos órgãos de segurança em determinada operação, os oficias podem fiscalizar embarcações, veículos, até aeronaves a pedido do DAC, solicitar documentação de mercadorias, apreender produtos ilícitos e deter infratores, informou o Major Stefano
*As operações trabalham com o fator surpresa, dessa forma, a população civil nunca sabe exatamente aonde as tropas vão estar no dia seguinte, afirmou o Major.
*Proteção de locais estratégicos
*Mesmo não estando em local de fronteira, a capital de Rondônia, tem pontos considerados estratégicos, e que em situações de defesa da soberania nacional, teriam que ser protegidas, a exemplo da Usina Hidrelétrica de Samuel, locais de abastecimento e distribuição de água potável e do aeroporto. Isso justifica a presença de militares no Aeroporto Internacional Gov. Jorge Teixeira. O período de permanência dos militares é indefinido,a qualquer momento podem receber ordens para proteger outro local estratégico
*Ações sociais
*A operação Timbó também é voltada para ações sociais. Na cidade de Pimenteiras (RO), os médicos do Exército estão suprindo a falta de atendimento em saúde no local e estão prestando serviços à comunidade. Os equipamentos utilizados são do próprio exército. No Acre,também há cidades beneficiadas com as ações sociais, a exemplo de Plácido de Castro.
* Cérebro da Operação
*A 17ª Brigada de Infantaria e Selva, localizada em Porto Velho, é onde funciona o cérebro da Operação Timbó. Dali saem todas as estratégias de defesa e centralização das comunicações originadas do Comando Militar da Amazônia para as tropas localizadas em Rondônia, Acre e Humaitá (AM).