Presidente do Iperon alega prescrição, mas diz não querer dar calote

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Foto: Divulgação

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Após ter faltado a três convocações da Assembléia Legislativa de Rondônia para prestar esclarecimentos sobre o pagamento de descontos indevidos aos servidores, o presidente do Iperon José Antunes Cipriano, finalmente compareceu ontem (27) durante sessão extraordinária do parlamento. Ao responder ao objeto da convocação, fez críticas a advogados, alegou que não ter respaldo legal para pagar devoluções requeridas após cinco anos, mas ponderou em seguida, afirmando que o Iperon não quer dar o calote nos servidores públicos. *O deputado Deusdete Alves ao se dirigir ao presidente do Iperon, pediu justiça e disse que não poder haver tratamento desigual, uma vez que parte dos servidores (aqueles que ingressaram com ação na Justiça já receberam), enquanto que existem outros milhares que recorreram via administrativa, estão ainda neste sofrimento aguardando uma solução. *Ele iniciou explicando os motivos do seu não comparecimento às convocações anteriores e dentre algumas de suas justificativas, alegou os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo. *Após as considerações de suas ausências, fez um breve histórico do instituto, alegando já ter desembolsado mais de R$ 70 milhões para pagamento dos descontos indevidos efetivados pelo Iperon. *Segundo ele, no Governo Cassol já foram pagos mais de R$ 100 milhões de débitos antigos, citando também a reforma do prédio, que se encontrava completamente depredado. Ele disse se encontrar preocupado pois hoje apesar de Rondônia ser um Estado novo já conta com mais de 3 mil aposentados e pensionista, o que vem a desembolsar mensalmente vultuosas importância de recursos. *Em seguida, o presidente do Iperon, José Antunes Cipriano prestou esclarecimentos a respeito da convocação, no tocante a situação do processo relativo ao pagamento dos descontos indevidos daqueles servidores que não foram atingidos pela decisão judicial. Justificou ele o grande volume de processos sendo analisados, ressaltando ter a vontade de pagar, mas a coisa não é tão fácil. Citou o caso do Sindicato dos Servidores da Saúde, aonde existem mais de 3 mil servidores a espera de devolução. *Ele fez críticas ao trabalho dos advogados, pois não pode liberar administrativamente um processo desta natureza, uma vez que o embasamento feito não encontra respaldo. Disse Cipriano ter feito consulta jurídica e constatou não ter encontrado respaldo legal para efetivar o pagamento dos descontos daquele que estão recorrendo agora após transcorridos mais de cinco anos. Para ele, o entendimento é que prescreveu, não tendo assim amparo legal para efetivar essas devoluções. *O deputado Nereu Klosinski questionou o plano de carreiras do Iperon e a utilização dos prédios da instituição.
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