Liberdade assistida é tema de palestra no Conselho Regional de Odontologia - foto
*O Conselho Regional de Odontologia de Rondônia - CRO-RO, integrante do Fórum Permanente Contra a Violência e pela Paz, coordenado pela Ordem dos Advogados do Brasil, secção Rondônia, vem realizando diversas atividades voltadas para a questão da violência em nosso Estado. Ontem, foi ministrada uma palestra para a diretoria da entidade que representa os odontologistas no Estado, sobre a Medida Sócio Educativa, Liberdade Assistida e Voluntariado, pela psicóloga Daniela Bentes de Freitas, da Fundação Social do Estado de Rondônia ? FASER. Este presente o cirurgião-dentista Lester Menezes, conselheiro do Conselho Federal de Odontologia.
*Após abordar vários aspectos que envolve a situação dos Adolescentes em Conflito com a Lei, ela fez um convite aos odontologistas do Estado para atuarem como orientadores voluntários dos Adolescentes. ?Esta medida consiste em acompanhar, orientar e auxiliar o adolescente por um período mínimo de seis meses. Este acompanhamento é realizado por equipe técnica do Programa de Liberdade Assistida em parceria com orientadores voluntários?, explicou a psicóloga Daniela Bentes.
*Para ela, as ações do orientador deverão estar voltadas para o desenvolvimento pessoal e social do adolescente, levando o mesmo a construir um novo modo de relacionar-se com a sociedade, de modo que haja um rompimento com a prática do ato infracional. Hoje encontram-se em cumprimento de medidas sócio educativas cerca de 804 adolescentes.
*A presidente do Conselho Regional de Odontologia de Rondônia cirurgiã-dentista Sandra Menezes, disse que outras palestras deverão ser apresentadas na sede do Conselho, sempre voltadas para este tema. ?Os assuntos ligados a odontologia debatemos no nosso dia-a-dia?. A presidente do Conselho também fez várias indagações sobre a participação dos dentistas nestas medidas sócios educativas e o interesse da categoria em participar da ações para que tenhamos uma sociedade mais justa e atenção aos mais necessitados, ? pois a desagregação familiar, a falta de incentivo dos governos em propiciar mecanismos de assistência e trabalho aos menores são causas destas deliquências?.