Estado adere ao projeto de aperfeiçoamento de vigilância epidemiológica
Foto: Divulgação
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O Vigisus II, que terá duração de quatro anos, também irá viabilizar a realização de análises de situação de saúde da população, com o propósito de subsidiar a implantação de políticas públicas para a redução das enfermidades. Os recursos para o projeto serão provenientes do Ministério da Saúde (MS) e parte do Banco Mundial.
Os campos de aplicação dos recursos serão: infra-estrutura, capacitação, desenvolvimento científico e tecnológico e programas de educação e comunicação. De acordo com Milton Moreira ?a administração Ivo Cassol está buscando de todas as formas qualificar os servidores para melhora no atendimento, a população perceberá os benefícios deste projeto a partir do momento em que os profissionais, se encontrarem capacitados?.
O projeto tem três componentes: o primeiro visa o fortalecimento do sistema nacional de vigilância; a reabilitação, extensão e aparelhamento do trabalho laboratorial; reabilitação e expansão do sistema de vigilância ambiental; treinamento de funcionários municipais, estaduais e federais; e estudo e pesquisas em vigilância epidemiológica. O segundo componente busca fortalecer o controle sanitário em áreas selecionadas, apoiando o controle de doenças na Amazônia e a saúde indígena. O terceiro componente financiará os custos operacionais e administrativos do projeto.
Desenvolvimento científico e tecnológico - ?Os recursos serão aplicados em infra-estrutura, como compra de equipamentos e veículos, entre outras ações, de acordo com a realidade de cada Estado?, explica o secretário da Sesau. ?Haverá também recursos para a capacitação de gestores e técnicos e o desenvolvimento científico e tecnológico, como a realização de pesquisas que visam aperfeiçoar a atuação da vigilância em saúde?, completa.
O primeiro Vigisus foi elaborado em 99, e financiou a estruturação da vigilância epidemiológica, tanto no Ministério da Saúde quanto nas secretarias estaduais e municipais de Saúde. Já o Vigisus II financiará não só ações de vigilância epidemiológica e de vigilância ambiental em saúde como também atividades de análise de informações para avaliação de tendências na saúde brasileira. Os Estados e municípios vão poder atuar nas áreas de vigilância epidemiológica, ambiental e análise de situações de saúde. Só que, para isso, terão que apresentar um plano com ações nos três componentes do Vigisus II.
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