Cursos de Ciências Biológicas e Turismo da São Lucas iniciam projeto “Preservando o Madeira”
*Os cursos de Ciências Biológicas e Turismo da Faculdade São Lucas realizaram o diagnóstico sócio-econômico e cultural nas comunidades ribeirinhas do baixo rio Madeira. A ação encerrou a primeira etapa do projeto. “Preservando o Madeira”. A atividade foi realizada nos dias 29, 30 e 31 de março. Na ação 150 pessoas de nove localidades foram ouvidas.
*O projeto é uma parceria da Faculdade São Lucas, Sociedade Educacional da Região Amazônica e Ministério da Justiça. As coordenadoras Laís Mary Lisboa de Lima (Sala Verde) e Angelina de Oliveira Licório (Turismo) são responsáveis pelo projeto. A Sala Verde é um programa do Ministério do Meio Ambiente em parceria com a Faculdade São Lucas.
*O diagnóstico levantou dados para subsidiar a realização de uma campanha de sensibilização das famílias ribeirinhas para a conservação do meio ambiente. A viagem durou cerca de 25 horas, entre ida e volta, e foi feita em “voadeiras”. O ponto extremo da viagem foi o distrito de Calama. A bióloga Maricelia Messias Cantanhêde explicou que o trabalho permitiu a identificação do público alvo do projeto.
*A campanha será feita em escolas municipais e estaduais e associações de agricultores e comunidades do entorno do porto Caí N´água. A acadêmica Priscila Prestes de Ciências Biológicas disse que a visita, além de interessante, foi fantástica.”Uma oportunidade de contribuir e preservar o meio ambiente”.
*O projeto será desenvolvido por meio de palestras, trabalhos em grupo, oficinas e mutirões. Nas ações serão abordados temas da área de saúde como diagnóstico e tratamento da Leishmaniose Tegumentar Americana, Leishmaniose como doença ocupacional; água contaminada e sua conseqüência para a saúde da população ribeirinha; alérgenos e suas conseqüências à população.
*Na área ambiental serão tratadas a Gestão Ambiental, Empreendedorismo; Conscientização da geração, segregação, seleção e disposição final do lixo urbano; Uso correto e seguro de agrotóxicos e descarte final de embalagens vazias; além do incentivo a implantação de horta orgânica.