Trabalhadores em educação não querem reajuste de 2% e exigem reposição das perdas salariais

Trabalhadores em educação não querem reajuste de 2% e exigem reposição das perdas salariais

Trabalhadores em educação não querem reajuste de 2% e exigem reposição das perdas salariais

Foto: Divulgação

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*Em assembléia realizada no Sintero nesta quarta-feira, dia 22/03, os trabalhadores em educação dos quadros do Estado demonstraram indignação com o anúncio feito pelo governo estadual, de conceder reajuste salarial de 2% e um abono. Em audiência na qual recebeu a direção do Sintero e diretores dos demais sindicatos de servidores estaduais, o próprio governador reconheceu que o índice não atende à expectativa dos servidores. *A categoria considerou importante a abertura das negociações entre a direção do Sintero e o governo, mas quer ser valorizada com um reajuste que pelo menos reponha as perdas salariais. Para os trabalhadores em educação, o governo tem condições de oferecer um índice melhor, visto que a arrecadação do Estado aumentou e que a educação possui recursos específicos. *A presidente do Sintero Claudir Mata, destacou que no ano de 2005 não houve qualquer reposição salarial, e que a categoria já acumula perdas de mais de cinco anos. Só no atual governo são quatro anos de inflação acumulada e acúmulo de perdas, enquanto foi concedido apenas um reajuste de 10% em 2004. Para agravar ainda mais a situação, a partir deste mês o desconto do Iperon vai aumentar de 8% para 11%, causando mais perdas aos servidores. *Além de reajuste salarial, outro item bastante discutido na assembléia foi o auxílio saúde. Criado através da Lei Nº 995, de 27 de julho de 2001 com o valor de R$ 50,00, o auxílio tem como finalidade subsidiar a contratação de plano de saúde pelos servidores estaduais. Porém, esse valor nunca foi corrigido enquanto os planos de saúde sofreram reajustes anuais devido ao aumento de preços dos procedimentos médicos. *Os próprios servidores consideram que a idéia do governo de estender o auxílio para todos sem a exigência da contratação de plano de saúde vai desestimular quem já paga assistência médica e levar todos os servidores a procurarem atendimento no Hospital de Base, Hospital João Paulo II e nas Unidades Mistas, agravando ainda mais o inchaço e a saturação que já existe no sistema público de saúde. O ideal é que o auxílio seja reajustado de modo a acompanhar os preços dos planos de saúde. *A direção do Sintero tem um novo encontro com o governo na segunda-feira, dia 27/03, quando espera obter do governador uma proposta mais consistente de reajuste salarial e de reajuste do auxílio saúde. Logo depois da próxima rodada de negociações o Sintero convocará os trabalhadores em educação para nova assembléia, quando discutirá com a categoria o resultado da audiência e os rumos da campanha salarial.
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