*O Estado de Emergência em que Vilhena se encontra desde o dia 13 de fevereiro tem o objetivo de oferecer proteção aos produtores rurais em função das constantes chuvas que caem desde o início do ano, as maiores dos últimos 35 anos.
*O prefeito Marlon Donadon (PMDB), tem destacando o fato dos agricultores poderem, uma vez que o município reconheceu as dificuldades enfrentadas pelo setor, renegociar dívidas e conseguir algumas facilidades para superar os problemas que enfrentam.
*No município de Vilhena choveu em dois meses o que costuma chover em seis, e isso tem levado a problemas tanto na zona urbana, com buracos nas vias pavimentadas e erosão naquelas que ainda não têm asfalto. No entanto, as maiores dificuldades são enfrentadas na zona rural, tanto por pequenos como por grandes agricultores. As chuvas aumentaram – chegando a 1.160 milímetros em dois meses quando o normal é 2.500 milímetros durante todo o ano – justamente durante o período de colheita da safra de soja. Isso tem prejudicado não apenas o trabalho na lavoura, mas também o escoamento da produção. As estradas não estão suportando o tráfego e as chuvas não deixam espaço para manutenção.
*De acordo com Marlon Donadon tudo está sendo feito para manter as estradas vicinais trafegáveis, mas enquanto não houver alguns dias sem chuvas o trabalho estará prejudicado. A opção pelo Estado de Emergência foi tomada como forma dos produtores poderem ter, junto a agentes financeiros e mesmo para os compradores de soja com os quais têm contratos, argumentos no caso de necessidade de renegociar dívidas. Não foram apenas os produtores de soja os prejudicados, mas também os plantadores de arroz e de outras culturas. O Estado de Emergência será mantido durante o tempo em que perdurarem as constantes chuvas.