Encontro Estadual do MCC propõe mudanças na direção do Incra e apresenta propostas de pautas
Foto: Divulgação
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*Os Coordenadores camponeses entre outros membros do movimento estão discutindo as diversas pautas de como resolver da melhor forma o cumprimento dos trabalhos de responsabilidades do INCRA. Algumas das discussões estão: Presença das forças da ordem para retirada dos grileiros e fazendeiros de áreas de conflitos, especificamente em zonas da União e onde há um assentamento. O cumprimento da coordenação dos advogados do Meio Ambiente em recuperar recursos naturais de Rondônia, ou seja, das riquezas adquiridas de forma ilegal. Proteção e segurança à coordenadores do movimento pela Polícia Federal (na guerra pela terra, o que sobra são ameaças e transtornos para todos). Cobrança das soluções jurídicas para as áreas de conflito de Urupá, linha 45, Pamos, Corumbiara e a imediata substituição da direção do INCRA de Rondônia e de alguns integrantes do órgão.
*De acordo com denúncia de Adelino Ramos, um dos coordenadores do movimento, o INCRA de Rondônia teve que devolver para Brasília mais de R$100 milhões que deveria ser destinados à reforma agrária do Estado por ?incompetência? da direção da Instituição. ?Eles não fizeram no tempo determinado a demarcação das terras e o dinheiro voltou para os cofres da Federação. Por isso é nossa revolta com a direção. Queremos a substituição imediata das pessoas que não estão tendo competência para resolver nossos problemas?, argumenta o coordenador. Ele disse ainda que esse encontro e para planejar as ações que não foram cumpridas.
*Preocupados com o assentamento imediato de centenas de famílias pertencentes ao MCC, os coordenadores tiveram que contratar um topógrafo particular para a demarcação das terras. Os movimentistas alegam que o técnico irá respeitar todas as exigências do INCRA na prestação de serviço nas áreas em questão.
MULHERES NO MCC *Dentro do MCC existem diversos setores onde cada grupo fica responsável e resolver ou levar soluções a todos os segmentos. Entre eles está o Setor de Mulheres que tem como objetivo de buscar e defender o direito a saúde, a escola para as crianças, segurança, entre outros benefícios que é demanda, especialmente nos muitos acampamentos improvisados onde famílias inteiras passam a habitar de maneira a levar uma vida normal e nos padrões de conduta social disponíveis. *As mulheres não deixam passar barato e procuram sempre melhorar a situação de vida de seus entes queridos. ?Já conseguimos com o prefeito de Candeias, Chico Pernambuco professora para lecionar para as crianças de 1ª a 4ª séries?, diz Inês Machado uma das coordenadoras do Setor de Mulheres moradora do assentamento Flor da Amazônia, por exemplo. ?Queremos que as autoridades entendam que nós não estamos invadindo e nem matando gado de nenhum fazendeiro. Tudo os que eles estão dizendo são calúnias. Eles andam armados nos arredores de nossos alojamentos causando medo em nossas crianças e idosos?, determina Inês.
*Estiveram presentes no encontro o assessor jurídico de Candeias José Marinho de Medeiros (Águia Azul) a vereadora de Candeias Sângela Guerra do (PP) que foi convidada pelos coordenadores a conhecer de perto os problemas enfrentados pelo movimento. Em entrevista a Vereadora falou sobre o que poderá fazer pelo MCC. ? A hora que as terras estiverem regularizada estarei lutando para que os moradores desses lugares sejam beneficiados com estrada, iluminação, água dentre outra necessidades básicas?, finalizou a vereadora.
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