Bioarquitetura pode virar novo conceito em moradia popular PVH

Bioarquitetura pode virar novo conceito em moradia popular PVH

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Foto: Divulgação

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*O Seminário Moradia Popular para Porto Velho trouxe à capital o arquiteto Márcio Rosa D?Avila, especialista em Bioarquitetura. Márcio Rosa teve a oportunidade de experimentar esse projeto na Alemanha, como apoio da Universidade de Kassel.

*Durante a exposição do projeto, que reuniu quase todo o secretariado municipal, o arquiteto mostrou por meio de slides, vários locais e comunidades que se beneficiam da Bioarquitetura que tem como principal objetivo construir casas populares, aproveitando as potencialidades de cada região. Com adoção da Bioarquitetura é possível construir casas por um valor bem menor para famílias de baixa renda, aproveitando as peculiaridades de cada região como madeira e fibras. Isso aumentaria a geração de emprego e renda local.

Casas custam pouco mais de 8 mil reais aos cofres públicos

*Segundo o arquiteto, ?a questão da habitação social é muito mais ampla, não basta dar uma casa, é preciso dar condições de renda para essas famílias?. A diferença nesse tipo de empreendimento é que a própria comunidade é envolvida no processo desde a construção até a finalização, onde é aproveitada a mão de obra de cooperativas e associações. No Rio Grande do Sul, a experiência narrada pelo arquiteto Mário Rosa é considerada positiva. De acordo com as potencialidades da região onde foi desenvolvido o projeto, cada casa custou em média de R$ 8.500,00 aos cofres públicos, que podem ser pagos com recursos do Fundo Perdido ou do PSH, o programa de Subsídios Habitacionais do Governo Federal.

*Um exemplo do projeto, é a comunidade Mamoré, visitada pelo arquiteto, onde estão cerca de 50 famílias. A orientação é prestada pelo Centro de Educação e Assessoria Popular (CEAP), uma ONG que trabalha há mais de dois anos com a comunidade. Os moradores aprenderam desde noções de cidadania, conscientização sobre a necessidade de organizar o loteamento, até como abrir ruas.

Secretária Municipal de Habitação quer viabilizar o projeto

* Para a secretária Municipal de Regularização Fundiária e Habitação (Semur), Fernanda Kopanakis, o projeto da Bioarquitetura ainda será avaliado para verificar as potencialidades do município, ?mas com certeza será implantado, pois é muito mais do que um projeto inovador. É um projeto social, pois pela primeira vez uma administração municipal se preocupa em desenvolver uma política habitacional de forma estruturada e responsável?.

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