Famílias que encontram abrigadas da enchente recebem visita de prefeito

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Foto: Divulgação

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*O nível do rio Madeira atinge 14,84m, o que preocupa a Defesa Civil do Município. Por conta disso, desde a semana passada, a prefeitura intensificou as ações preventivas para evitar o caos provocados pelo excesso de chuvas nesta época do ano, a exemplo do que ocorreu em 1997, quando a enchente ultrapassou 17 metros, pegando muita gente de surpresa. Para isso, as secretarias de Ação Social, Regularização Fundiária e Habitação, de Saúde e a Defesa Civil do município acompanham diariamente as alterações no nível das águas do rio Madeira, tomando medidas de prevenção junto às famílias de ribeirinhos. *O trabalho é acompanhado de perto pelo prefeito Roberto Sobrinho. No último domingo ele visitou áreas atingidas pela cheia do rio e os locais onde foram alojadas 23 famílias retiradas de áreas de risco. *Acompanhado de secretários, o prefeito visitou a Pousada do Vasco e o abrigo provisório no ginásio de esportes da Avenida Jatuarana. “A administração municipal está atenta. Sabemos que se o rio Madeira subir mais um ou dois metros o quadro se agrava. O que fizemos foi adiantar o processo de socorro removendo para áreas seguras famílias que estavam em áreas de risco”, disse o prefeito. *Durante a inspeção das áreas atingidas pela cheia, o prefeito acolheu algumas solicitações dos moradores. Na rua Euclides da Cunha, pediram material para a construção de uma ponte de madeira a ser erguida em mutirão. Maria das Dores dos Santos mora há 12 anos na margem do rio e aceitou ser abrigada numa pensão com a família em busca de segurança. “Aqui está muito melhor, não temos mais que ficar pendurando móveis e perdendo as coisas com a enchente”, disse. *Alguns, no entanto, resistem em deixar o local, o que dificulta o trabalho de prevenção da prefeitura. *Apesar de o rio apresentar neste início de fevereiro um nível superior dos últimos de 16 anos, com exceção de 1993, quando chegou a 15,38m, o comportamento ainda é considerado normal. Mesmo assim, a prefeitura, em parceria com o Sipam, monitora diariamente a régua fluviométrica e simula um cenário, caso o rio suba além do previsto. *“O período de cheia do Madeira se intensifica entre 23 de fevereiro e 13 de abril. Daí a necessidade do alerta e de ações preventivas. Não podemos esperar pelo pior e pedimos a colaboração de todas as famílias que, de alguma forma, estão vivendo em área de risco”, ressaltou o prefeito. *Técnicos do Sipam acompanham a evolução da enchente para que não ocorra o que houve em 97, quando o rio subiu até atingir 17,52, no dia 9 de abril. Os técnicos do Sipam trabalham para informar com três dias de antecedência, caso haja ameaça de uma subida brusca do nível do rio.
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