A fome emocional acontece quando a vontade de comer surge não por necessidade física, mas como forma de lidar com sentimentos como ansiedade, tristeza, estresse ou tédio. Nesse caso, a comida funciona como uma válvula de escape — oferecendo alívio imediato, mas temporário.
Segundo a nutricionista Hágata Ramos, a diferença está na origem da fome: enquanto a física aparece aos poucos e pode ser saciada com qualquer alimento, a emocional surge de repente, geralmente com desejo por doces, massas ou fast food, e costuma gerar culpa ou arrependimento após comer.
Os principais gatilhos são o estresse, o cansaço, a solidão, dietas restritivas e a falta de sono. Quando frequente, o comportamento pode causar ganho de peso, aumento do colesterol, risco de diabetes e até compulsão alimentar.
Para controlar, especialistas recomendam comer em horários regulares, evitar restrições extremas, buscar atividades prazerosas que não envolvam comida e dormir bem. Manter um diário alimentar ajuda a identificar gatilhos emocionais e padrões de comportamento.
Além disso, o apoio psicológico é essencial. A terapia auxilia a compreender as emoções que levam ao comer impulsivo e a desenvolver formas mais saudáveis de lidar com o estresse e o desconforto emocional.