CAIU: Diretoria do Flamengo decide pela demissão de Vítor Pereira

O português durou 20 jogos no cargo, com 10 vitórias, dois empates e oito derrotas, ostentando 1,6 ponto por jogo e 53,3% de aproveitamento. A queda no estadual foi a terceira do comandante em decisões, somada à Supercopa do Brasil e à Recopa Sul-Americana frente ao Palmeiras e ao Independiente del Valle, respectivamente.

 

A passagem teve reprovação da torcida desde a substituição do campeão da América, Dorival Jr pelo lusitano, logo após o mesmo ser vice-campeão da Copa do Brasil pelo Corinthians. A primeira missão de Vítor Pereira se deu no Mundial de Clubes, onde a equipe fechou a competição com o terceiro lugar, caindo nas semifinais para os sauditas do Al-Hilal e batendo os egípcios do Al-Ahly na chave final do pódio.

 

Seguido aos vice-campeonatos, o Cariocão era o desafio restante. Porém, a tensão seguiu pela derrota contra o Fluminense na rodada final da primeira fase, perdendo a Taça Guanabara. Após a consistente classificação frente ao Vasco, o Flamengo teve 2 x 0 de vantagem no jogo de ida, mas se complicou na formação utilizada durante a partida e nas substituições, como ponto mais criticado do profissional na passagem pela Gávea, para assim cair em mais um Fla-Flu.

 

Os dias seguintes

 

Em meio à instabilidade do agora ex-treinador, alguns nomes já eram cotados para a sucessão no cargo em meio aos resultados negativos. Entre eles, tem força o compatriota Jorge Jesus, atualmente no Fenerbahçe turco, campeão brasileiro e da Libertadores em 2019 pelo Flamengo. Outro nome no páreo é o de Tite, ex-comandante da Seleção Brasileira e sem trabalho desde a saída da Amarelinha, em 2022.

 

O Fla calcula os próximos passos em um contexto de estreia nas competições nacionais. Nesta quinta-feira (13/4), o rubro-negro vai ao interior paranaense para enfrentar o Maringá, pela primeira partida da terceira fase da Copa do Brasil. No domingo (16/4), recebe o Goiás, no Maracanã, na rodada de abertura do Campeonato Brasileiro.