SELEÇÃO SUB-20: Conheça a história do goleiro rondoniense Mycael Moreira

Os primeiros contatos dele foram rua e na área de casa, onde começou a jogar futebol

SELEÇÃO SUB-20: Conheça a história do goleiro rondoniense Mycael Moreira

Foto: Divulgação

 

A cada defesa que Mycael, goleiro da Seleção Brasileira Sub-20 e do Athletico Paranaense realiza, seu pai Moisés Moreira pensa: e se ele tivesse seguido como lateral? É quando a sua memória volta para os primeiros passos dados pelo camisa 1, quando a bola atravessou o seu caminho.
 
Os primeiros contatos de Mycael foram rua e na área de casa, onde o goleiro começou a jogar futebol. Na época, Moisés percebeu a habilidade do jogador com a perna esquerda, a perna mágica de tantos outros craques como Messi, Maradona, Rivaldo, entre outros. Aos dez anos, o pai conta em entrevista ao ge.globo/ro, que colocou o jovem na primeira escolinha de futebol na carreira.
 
Foi com o seu Zeca, na escolinha do bairro Areia Branca, que o goleiro começou a treinar. Em um dia, com a ausência do goleiro da equipe, Mycael foi lançado para o gol pela primeira vez, e neste momento, a sua vida mudou de trajetória.
 
– Com dez anos eu coloquei ele na escolinha de futebol. Eu queria que ele fosse lateral-esquerdo, só que num belo dia, num torneio que teve, o goleiro da escolinha que ele treinava não veio, aí ele foi para o gol, defendeu pênalti, fez um monte de defesas e daí para cá só foi no gol – conta Moisés Ferreira.
 
durante a infância — Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
 
A trajetória de Mycael podia ter tomado outro rumo, mas segundo o pai do atleta, o desejo de ser guarda-redes está no sangue da família. Moisés conta que tiveram outros goleiros na família, inclusive o avô do goleiro da Seleção Brasileira sub-20, Hermes das Chagas.
 
– Eu acho que nós descobrimos que ele queria ser goleiro por causa da família. Eu tenho três irmãos que foram campeões na várzea de Porto Velho que foram goleiros, o meu pai também foi e hoje eu tenho um sobrinho que joga na várzea que é goleiro. Então eu acho que é de família. Só eu que nunca gostei de jogar no gol – disse o pai do jogador.
 
 
Desde então, o rondoniense Mycael passou a defender o gol. Em Porto Velho, ele teve a oportunidade de treinar em outras escolinhas de futebol, como o Avaí, o Rondoniense e o R1, com o treinador na época, Ronald Lage, que destacou ter formado um atleta com bastante qualidade. Segundo ele, é possível que Mycael tenha condições de chegar à titularidade da Seleção Brasileira principal em alguns anos.
 
Mas foi no Athletico Paranaense que o goleiro passou a ser observado para as categorias de base da Amarelinha. Aos 12 anos, o garoto de Porto Velho teve a oportunidade de participar de uma peneira do Furacão. O campo do CFA foi palco para atletas da cidade correrem atrás de seus sonhos. Mas ainda não era o momento de Mycael, apesar de ter atraído os olhares do professor Ferreira, foi outra promessa rondoniense que passou nos testes.
 
– Ele tinha 12 anos quando fez a peneira do Furacão. Depois o olheiro do Athletico, o professor Ferreira, me chamou no canto e falou do potencial do Mycael, mas que iriam escolher outro jogador, o Arielson que está no Cruzeiro. Ele me disse que teria outra oportunidade para fazer outra avaliação com ele (Mycael) – relembra o pai do atleta.
 
 
 
Direito ao esquecimento
Nos últimos 25 anos, qual prefeito de Porto Velho teve a melhor gestão?
Como você classifica a gestão de Alex Testoni em Ouro Preto do Oeste?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS