Faltando poucos dias para o começo da maior competição mundial de futebol, o Brasil chega com grande favoritismo para levar mais um título. Caso a vitória venha, a seleção brasileira se tornaria hexacampeã, prêmio que nenhum outro país tem. A Alemanha e a Itália (que não estará na Copa de 2022) ganharam quatro vezes e o Brasil venceu cinco vezes.
O favoritismo, porém, não é só por conta da história brasileira. Nas últimas competições, o Brasil tem se destacado e mostrado que chegará forte para os confrontos no Qatar.
Lições aprendidas nos últimos anos
Quem acompanha o futebol brasileiro sabe que o país passou por momentos difíceis nos últimos anos. Desde a
derrota por 7x1 contra a Alemanha, em solo nacional, a seleção precisou se reinventar, traçar novas estratégias e suar a camisa para voltar a ser respeitada mundo afora. Imaginar que o time mais premiado da história teria uma derrota tão arrasadora era improvável, mas aconteceu.
O jeito foi seguir em frente, ver o que poderia ser aprendido e continuar focado no futuro. Na Copa da Rússia, o Brasil chegou em 6º e, apesar de não estar no top 3, apontava que estava mais maduro e fortalecido do que na competição de 2014.
Como sempre, cada Copa é única e em 2022 não será diferente. O cenário será outro, muitos jogadores também e a liderança do técnico Tite, que acumula títulos nos times em que passa, também poderá trazer vantagens ao time.
Por que o Brasil é favorito em 2022
O Brasil não é favorito apenas para os brasileiros. Como é possível ver na
https://academiadeapostas.com/ e nas principais casas de apostas do mundo, a seleção canarinho tem tudo para fazer bonito este ano.
Para entender melhor - e ter esperanças concretas - basta olhar para os últimos jogos. O Brasil conquistou o 1º lugar nas eliminatórias da Conmebol de forma invicta. Dos 17 jogos, o time ganhou 14 e empatou 3. Essa foi a primeira vez que a seleção não sofreu qualquer derrota na fase pré-Copa.
No último amistoso antes do torneio mundial, o país também fez bonito. O confronto foi contra a Tunísia, na França, e o placar final foi 5x1. Apesar do resultado final, a competição foi tensa e um grande teste para Tite, que aproveitou para usar algumas estratégias em campo antes da grande estreia.
Além da performance brasileira, a primeira fase parece estar acessível. O Brasil caiu no Grupo G, junto com Sérvia, Suíça e Camarões. A primeira partida será contra a Sérvia, no dia 24 de novembro, às 16h de Brasília.
Embora haja uma grande expectativa em torno do Brasil, especialistas apontam que outros times também prometem ir bem e dificultar a conquista brasileira. Argentina, França, Bélgica, Espanha, Alemanha e Inglaterra completam o ranking 7 da Fifa antes do começo da Copa. Vale notar que, com exceção da Bélgica, todos os outros times têm pelo menos um título mundial.
O favoritismo apenas não garante a vitória. O Brasil já foi favorito três vezes, segundo o ranking da Fifa. Na França, em 1998, ele perdeu a final contra a seleção da casa. Na Alemanha (2006) e na África do Sul (2010), ele foi até as quartas de finais. Por sua vez, os
maiores favoritos em 2002 eram a França (que havia ganhado a última competição) e a Argentina. Ambas as seleções não passaram da primeira fase e o Brasil conquistou na ocasião o 5º campeonato.
Como se percebe, estar bem antes da Copa não garante o título. Ainda assim, chegar invicto à maior competição mundial de futebol ajuda a dar esperanças a quem não vê o time ganhar há 20 anos. Quem sabe dessa vez a seleção brasileira traz a taça para casa.