CRF 1000 AFRICA TWIN - Relato de uma experiência inovadora!

A sensação é que fui a um alfaiate, daqueles renomados que tiram suas medidas, fazem o primeiro corte, você fica na expectativa se o terno vai ficar bem e quando lhe entrega para a prova, a roupa veste perfeitamente, encaixa tudo, nada aperta, nada repuxa

CRF 1000 AFRICA TWIN - Relato de uma experiência inovadora!

Foto: Divulgação

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Não costumo escrever na primeira pessoa, como advogado fui treinado a escrever sempre em nome de alguém, mas no caso desse relato não dá para tentar passar a emoção de uma experiência sem assumir e se expor.

A sensação é que fui a um alfaiate, daqueles renomados que tiram suas medidas, fazem o primeiro corte, você fica na expectativa se o terno vai ficar bem e quando lhe entrega para a prova, a roupa veste perfeitamente, encaixa tudo, nada aperta, nada repuxa, tudo é perfeito e te surpreende.

Não sou especialista técnico em motos, daqueles que testa ou já possuiu dezenas de modelos, mas sou motociclista há mais de 30 anos e experimentei muitas sensações, percorri milhares de quilômetros por estradas asfaltadas perfeitas, esburacadas, abandonadas, de terra, trilhas e desertos.

Mas ao subir na CRF 1000 AfricaTwin senti algo novo, estranho, como se aquela moto tivesse sido “costurada” sob medida: tudo se encaixa, posição do guidom, altura, comandos, conforto, uma sintonia.

Dei na partida e aquela acelerada básica ainda em neutro para sentir a pressão ...  o motor “escorregou” sob o assento, macio, silencioso. Estava eu mesmo sobre uma máquina de mil cilindradas e mais de 90cv de potencia?

Na primeira sexta-feira do ano, fui convidado pelo Grupo Star, que tem três concessionárias Honda para o estado do Acre, para um teste ride, ou melhor, um super teste dessa máquina, pilotando desde Rio Branco, Acre, a Porto Velho, Rondônia, viagem que já fiz algumas dezenas de vezes. Me foi entregue o modelo zero km completo para viagem, com baús, bolha alta e cavalete central para essa que foi a primeira viagem dessa “lenda” por estrada no Norte do Brasil.

O percurso total de Rio Branco a capital rondoniense é de pouco mais de 500km, pela BR 364, estrada federal de qualidade duvidosa pelos buracos e ondulações frequentes na pista. Tive a honra de ser acompanhado e de acompanhar 18 outros motociclistas em suas TransAlps, Shadows, CB, Varadero,  Goldwing e outros modelos.

Estamos na época do chamado “inverno amazônico” e já nos primeiros quilômetros fomos abençoados por uma chuva com intensidade de tempestade, adoro. Pense numa delícia que é pilotar na chuva e com aquela sensação de segurança que nunca antes havia experimentado: um controle de tração em três níveis que permite acelerar a vontade, sem medo de ser feliz, encarando a lâminas d’águas que se acumulam na pista e as curvas molhadas com a rotação do motor lá pelos 4 mil giros!

A bolha alta transparente realmente protege e permite pilotar, inclusive, com o capacete articulado aberto e o que sob chuva ajuda na visibilidade.

Piloto há três décadas e acumulo milhares de quilômetros numa big trail com freios ABS, mas o conjunto freio e suspensão da África surpreende mesmo para quem já está costumado com essa tecnologia. Pode meter a mão (e um pouquinho de pé, se preferir) sem medo que a moto suavemente vai parar/reduzir como nenhuma outra.

A BR 364 entre Rio Branco e Porto Velho tem incontáveis buracos em trechos anunciados (“estrada em recuperação nos próximos 10km”) e outros que surgem do além, de repente. Aproveitei e fiz um teste quase off-road, pilotando por vezes em pé, freando forte, desviando em zig-zag. Que maravilha! – falei em voz alta sob o capacete, como se meus companheiros de viagem pudessem escutar. Em alguns momentos forcei saídas e subidas pelos desníveis do acostamento e a suspensão nem se denunciava, parecia que estava numa autopista daquelas perfeitas.

Confesso que experimentei propositadamente uma meia dúzia de buracos para “escutar” minha coluna e ela permaneceu muda. Buracos para a África são quase inexistentes.

A bolha alta transparente realmente protege e permite pilotar, inclusive, com o capacete articulado aberto e o que sob chuva ajuda na visibilidade.

Piloto há três décadas e acumulo milhares de quilômetros numa big trail com freios ABS, mas o conjunto freio e suspensão da África surpreende mesmo para quem já está costumado com essa tecnologia. Pode meter a mão (e um pouquinho de pé, se preferir) sem medo que a moto suavemente vai parar/reduzir como nenhuma outra.

A BR 364 entre Rio Branco e Porto Velho tem incontáveis buracos em trechos anunciados (“estrada em recuperação nos próximos 10km”) e outros que surgem do além, de repente. Aproveitei e fiz um teste quase off-road, pilotando por vezes em pé, freando forte, desviando em zig-zag. Que maravilha! – falei em voz alta sob o capacete, como se meus companheiros de viagem pudessem escutar. Em alguns momentos forcei saídas e subidas pelos desníveis do acostamento e a suspensão nem se denunciava, parecia que estava numa autopista daquelas perfeitas.

Confesso que experimentei propositadamente uma meia dúzia de buracos para “escutar” minha coluna e ela permaneceu muda. Buracos para a África são quase inexistentes.

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