Rei pediu para que os torcedores brasileiros evitem protestos durante a Copa do Mundo
Foto: Divulgação
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Pelé reconheceu e criticou os problemas da organização do Brasil na última Copa das Confederações, mas fez questão de separar a política do País e o futebol. Durante um evento em Nova York, nos Estados Unidos, o Rei pediu para que os torcedores brasileiros evitem protestos durante a Copa do Mundo.
“Uma das coisas que vêm me assustando é a falta de estrutura. Mas lutamos para sediar o Mundial, então vamos protegê-lo e valorizá-lo, pra ver se ele trará turismo, dinheiro. Infelizmente, os problemas políticos não têm nada a ver com o futebol”, explicou, antes de falar sobre a Seleção Brasileira.
De acordo com Pelé, o elenco nacional foi entrosado com a chegada de Felipão e Carlos Alberto Parreira, fator que deixará a equipe como uma das favoritas ao título mundial. O único problema, para ele, será a preparação das outras seleções, que também têm consistência.
“Temos jogadores bons em todos os lugares do mundo, mas não tínhamos um time. Acho que, agora, Felipão e Parreira têm uma ideia de equipe, mesmo com substituições por lesões ou motivos técnicos. Mas temos que entender que não será um torneio rápido. Outras seleções estarão bem montadas”.
Pelé só se mostrou preocupado com um novo Maracanazo – em 1950, quando o País sediou o Mundial, a Seleção perdeu para o Uruguai, por 2 a 1, em pleno Maracanã, e amargou o vice-campeonato. O Rei do Futebol se relembrou de quando assistiu à final junto de seu pai, Dondinho.
“Eu tinha sete, oito anos de idade. Vi o meu pai chorando. Todo mundo ficou triste lá em casa. Não quero ver o meu filho chorando, ou então que ele me veja chorando, nesta Copa do Mundo”, pediu Pelé, por enquanto “feliz” pelo andamento do trabalho de Felipão à frente do quadro canarinho.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!