Corintianos presos na Bolívia são soltos e retornarão ao Brasil na sexta

Brasileiros foram liberados nesta quarta-feira

Da Redação

24 de Julho de 2013 às 17:57

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Corintianos presos na Bolívia são soltos e retornarão ao Brasil na sexta

Foto: Divulgação

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Acabou o pesadelo dos últimos cinco torcedores do Corinthians que estavam presos em Oruro, na Bolívia, após a morte do torcedor Kevin Espada, durante jogo da Libertadores. Nesta quarta-feira, segundo informou a assessoria da organizada Gaviões da Fiel ao ESPN.com.br, eles foram liberados e poderão voltar o Brasil na próxima sexta.

Os torcedores ainda estão no presídio de Oruro e devem deixar o local às 19h (horário de Brasília), com destino a La Paz. Lá, irão realizar os trâmites para retornarem ao Brasil após cinco meses na cadeia.

Em junho, sete pessoas já haviam sido liberadas, mas Reginaldo Coelho, Leandro Silva de Oliveira, José Carlos da Silva Jr., Marco Aurélio Nefreire e Cleuter Barreto Barros tiveram que permanecer na Bolívia por ordem da Justiça local. O que motivou a liberação foi uma doação de US$ 50 mil feita pelo Corinthians aos pais de Kevin. Agora, os torcedores devem voltar ao Brasil na sexta, às 14h.

Em seu Twitter, a Gaviões da Fiel comemorou a liberação dos torcedroes: "Hoje não tem jogo do Coringão, mas temos a vitória dos nossos irmãos que conquistaram sua liberdade e estarão de volta... #LIBERDADE", escreveu a organizada.

A prisão dos 12 corintianos, que por pouco não gerou um incidente diplomático entre Brasil e Bolívia, ocorreu devido à morte do garoto Kevin Espada, de 14 anos, durante partida entre San Jose e Corinthians, pela fase de grupos da Libertadores, em fevereiro. Ele foi atingido por um sinalizador disparado pela torcida alvinegra, que acabou tendo 12 membros presos ainda no estádio Jesús Bermúdez.

Em junho, a Justiça da Bolívia anunciou a inclusão de um menor brasileiro de 17 anos, residente em São Paulo, no processo da morte Kevin. Identificado como H.A.M., ele se entregou à Vara da Infância e da Juventude dias depois da tragédia. No depoimento, confessou ser o responsável por disparar o sinalizador que vitimou o boliviano.

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