Madeira Fight lota ginásio e leva público ao delírio

Porradaria, provocações, muito embate no chão e um público ávido por sangue e suor. 14 atletas proporcionaram um espetáculo de alto nível profissional, com estilos de lutas que variavam de karatê, jiu-jitsu e muay thai. Veja fotos e matéria completa. >>>

Da Redação

15 de Maio de 2007 às 11:10

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Madeira Fight lota ginásio e leva público ao delírio

Foto: Divulgação

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*- Confira fotos no fim do texto *Veja o vídeo com os melhores momentos clicando no link abaixo: *MADEIRA FIGHT VÍDEO * *No último sábado (13) o Madeira Fight Vale Tudo lotou as dependências do Ginásio do Sesi, levando um público recorde para conferir um dos maiores “quebra-pau” já realizados em cima de um ringue em Porto Velho. *Foram 14 atletas divididos por peso, reunindo as academias Índio Um, Cipriano’s, Madeira Figh Top Team e Amizael Gomes que subiram no ringue para apresentar uma série de lutas que reúne estilos de artes marciais como karatê, Jiu-Jitsu, capoeira, inclusive com alguns dos lutadores aplicando golpes de Muay Thai, estilo clássico muito utilizado na hoje em dia no mix de lutas que são utilizados para a maior variação de golpes e aperfeiçoamento no embate corpo-corpo. *Apesar do atraso de quase duas horas para o início, o público só chiou com as lutas que antecederam o Vale Tudo, com duas lutas de boxe, onde o lendário ex-lutador de boxe, “Killing” não lutou, mas foi o juiz. Com destaque para a primeira luta, entre “Braçal” e Roger “Acreano”, em um empate que arrancou vaias. *VALE TUDO *Com a mesa julgadora formada, sob a coordenação do faixa preta (1º Dan) em Aikidô, Paulo Teixeira, os 14 lutadores foram apresentados ao público, numa festa que reuniu música eletrônica (sob o comando das pick-ups dos Djs Alequis Campo e André Cran) e efeitos de iluminação. O evento reuniu lutadores da capital, de Itapuã do Oeste, Acre e Amazonas. *Vale ressaltar o cuidado em todos os detalhes da organização do evento, que providenciou segurança não só ao público presente, como à integridade física dos lutadores, onde os que se machucaram foram socorridos por um dos planos médicos patrocinadores do evento, que providenciou uma ambulância (com UTI móvel), médico e enfermeiros. *Cada luta tinha três rounds de cinco minutos cada. *O evento Vale Tudo iniciou já com uma polêmica, quando no primeiro embate da categoria na noite, entre os lutadores Geraldo Nascimento “Pedreira” e Robson Soares só durou 10 segundos. Os dois partiram para troca de socos de imediato, quando Geraldo Nascimento recebeu um golpe e seu ombro deslocou, o juiz interveio para apartar, foi o momento em que seu ombro foi colocado no lugar, mas não houve volta, o juiz encerrou ali a luta dando a vitória para Robson, provocando a revolta no oponente e na sua equipe, da Academia Cipriano’s, que insistiam em afirmar que “Pedreira” tinha condições plenas de continuar o embate. O público vaiou muito a decisão do juiz e elegeu a vitória moral à Geraldo Nascimento, o “Pedreira”, ovacionando o seu nome. *Uma das lutas mais brutais foi a segunda, onde o lutador chamado de “Bolo”, da Academia Cipriano’s, levou a nocaute o seu oponente com uma série de golpes no rosto, levando o público a ficar de pé, urrando com cada golpe aplicado. *Outra luta que mobilizou a torcida e os espectadores foi a luta entre Richardson Ferreira e Rainha, num embate de muito chute, “fight” no chão e socos. *A luta principal foi a última com o titular “Índio”, e também foi a mais empolgante, com uma incrível variação de estilos e golpes, com os lutadores alternando posições no embate no chão. “Índio” chegou a passar apertos durante a luta, entre uma delas levou uma quase “chave de perna” aplicada pelo seu oponente. *“Índio”, que estava com a torcida organizada (inclusive com camisetas personalizadas) só conseguiu a vitória instantes antes de encerrar o terceiro round, quando aplicou um soco direto, derrubando o seu oponente. *MOMENTOS *O evento de Luta Livre foi bem organizado e conseguiu o intento de mostrar um espetáculo de combate onde existe respeito e mútua admiração entre os lutadores que estiveram em cima do ringue, apesar das provocações usuais. *Um dos integrantes da mesa julgadora, o faixa preta (1º Dan) em Aikidô, Paulo Teixeira, destacou o profissionalismo com que os organizadores, juntamente com as academias, estão dando ao eventos desse porte, principalmente no que diz respeito a segurança do público presente e no espetáculo proporcionado. *“Os lutadores da nossa região estão num bom nível profissional e a tendência é melhorar cada vez mais. Eventos como esse, além de oferecer um ótimo espetáculo à população, dignifica o atleta e imprime uma exigência de qualidade nas apresentações em níveis das grandes capitais brasileiras, como Rio e São Paulo”, disse Paulo. *Houve um ou outro momento de tensão durante os embates, mas que ocorreram fora do ringue. No primeiro um espectador, no meio do público, ao discutir, ameaçou puxar supostamente uma arma que estava numa bolsa (do tipo “capanga”), os seguranças partiram pra cima dele e o levaram pra fora, com apoio da Polícia Militar. *Em outro momento um dos lutadores da Academia Cipriano’s, que havia acabado de vencer uma luta provocou e foi desafiado por Robson Soares, que estava sentado nas cadeiras próximas ao ringue e que havia vencido a primeira luta num embate de 10 segundos, quando derrotou um atleta da academia, o “Pedreira”. *Pouco antes da meia-noite o evento foi encerrado com saldo positivo, sem violência extra-ringue, com o público se retirando ordeiramente do ginásio e alguns lutadores se confraternizando com outros na quadra. *----- *Confira mais fotos clicando no link abaixo: *MADEIRA FIGHT

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