ESPAÇO ABERTO: Governo dá ajuda financeira para mulheres deixarem maridos violentos

ESPAÇO ABERTO: Governo dá ajuda financeira para mulheres deixarem maridos violentos

Foto: Ilustrativa

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RECOMPENSA
 
Uma iniciativa inusitada talvez possa fazer com que realmente se conheça uma das verdades em relação ao amor. Um sentimento considerado bastante controverso quando o assunto é dinheiro.
 
RELAÇÃO
 
A maioria das pessoas associa uma relação, onde há, digamos, diferenças sociais, culturais ou de idade, às condições financeiras de um dos envolvidos. É um conceito, por exemplo, estereotipar mulheres jovens que se relacionam com homens mais velhos. 
 
JULGAMENTO
 
Na rua ou em ambientes públicos, quando uma moça jovem e bonita é vista namorando um homem de idade, o primeiro burburinho sobre a relação é de que o companheiro está “bancando as contas” de seu cônjuge.
 
TOLERÂNCIA
 
É com base no suporte financeiro, que muitas mulheres admitem tolerar humilhação e até violência de parceiros. Normalmente sem trabalho e com filhos, as mulheres precisam de um tempo e até de ajuda para se manter em um primeiro momento após separar.
 
TESTE
 
Pois bem, uma iniciativa governamental pode ser a motivação que muitas mulheres precisam para se livrar de humilhações e de violência. 
 
CONDIÇÃO
 
Importante destacar também que em muitos casos as mulheres não abandonam os parceiros com medo, pois são até ameaçadas de morte quando pedem separação para se livrar de uma relação conflituosa.
 
AJUDA
 
Uma iniciativa divulgada pelo governo australiano pode servir de exemplo para outras nações. O país está oferecendo auxílio financeiro para que as vítimas de violência doméstica possam deixar os parceiros agressores.
 
JÁ COMEÇOU
 
O programa teve início na semana passada, no valor mensal de 5 mil dólares australianos, cerca de 20,9 mil reais. 
 
ESTATÍSTICA
 
Segundo dados do governo, na Austrália, a cada nove dias, uma mulher é morta pelo parceiro. O benefício, no entanto, é oferecido para pessoas de qualquer gênero e pode durar até dois anos, sendo 1,5 mil dólares australianos (cerca de 6,2 mil reais) em dinheiro e o restante em pagamento de contas como aluguel, mensalidades escolares etc..
 
INDEPENDÊNCIA LIMITADA
 
“Sabemos que as dificuldades financeiras, bem como o abuso econômico que pode interferir no trabalho ou controlar ou reter dinheiro, reduz a capacidade das mulheres de adquirir e usar dinheiro e torna difícil deixar relacionamentos violentos”, disse a Ministra da Segurança da Mulher, Anne Ruston, no lançamento do programa.
 
INCENTIVO
 
“Os pagamentos vão ajudar as pessoas que precisam de apoio financeiro para sair [do relacionamento abusivo]. Sabemos que o tamanho da casa da qual uma mulher está fugindo não importa. Muitas vezes ela enfia as crianças no carro, talvez o cachorro também, e eles saem com nada mais do que as roupas do corpo”, concluiu.
 
JUSTIFICATIVA
 
O Governo Australiano aponta ainda que o aumento dos crimes de violência doméstica durante a pandemia, o avanço do desemprego e as restrições de deslocamento por causa da covid-19, que impediram as mulheres de deixar suas casas, foram fatores determinantes para o programa ser lançado.
 
POPULAÇÃO
 
Segundo informações da CNN World, o projeto dividiu a opinião pública. Enquanto parte da população apoia a iniciativa, algumas pessoas afirmam que a solução não aborda a raíz do problema: a violência.
 
QUESTIONAMENTO
 
A diretora executiva do Victorian Women's Trust, uma entidade de defesa dos direitos femininos, Mary Crooks, diz que a medida envolve questões morais, éticas e de política.
 
QUESTIONAMENTO 2
 
Mary questiona porque a mulher tem que passar por esse trauma e deslocamento extraordinários em sua vida, se ela não foi, de fato, quem está perpetrando o dano?
 
QUESTIONAMENTO 3
 
A ativista enfatiza ainda "porque a mulher tem que ser a responsável por pegar as crianças e animais de estimação rapidamente e, possivelmente, não conseguir um lugar em um refúgio?", argumentou.
 
OPINIÃO
 
Pelo jeito a tal ativista desconhece a realidade dos números oficiais sobre mortes violentas de mulheres no país. A cada 9 dias uma mulher morta pelo companheiro é algo surreal.
 
OPINIÃO 2
 
Não se trata das mulheres serem obrigadas a mudar seus hábitos por conta de maridos violentos. A questão é de sobrevivência. Nenhum governo consegue garantir segurança em tempo integral para ninguém.
 
OPINIÃO 3
 
A tal medida protetiva existente no Brasil é muito bonita na teoria, mas na prática não funciona. Dá pra contar nos dedos, o número de homens que realmente acatam decisões judicias de manter distância de ex-mulheres.
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