NO LIMITE
Com um dos piores salários do país, a Polícia Militar de Rondônia vem enfrentando uma crise nos quartéis que deve culminar com uma manifestação das mulheres de militares.
MOBILIZAÇÃO
Na próxima sexta-feira, 11, os quartéis deverão receber a “visita” de familiares dos praças, graduados e oficiais da PM. O movimento da categoria já começou semana passada com carreatas promovidas por todo o Estado.
QUIETO
Diferente do Comandante Geral anterior, coronel Ronaldo Flores, que se manifestou em público em favor dos comandados, o atual chefe da corporação, coronel Alexandre Almeida, evita comentar a situação.
SECRETÁRIO
Nem o Secretário Estadual de Segurança, coronel PM Hélio Pachá, divulgou qualquer manifestação favorável ou contra a categoria.
ENGODO
Os PMs afirmam que o Governo iludiu a categoria ao dizer que promoveria reajuste se a corporação otimizasse o serviço e promovesse economia de gastos. O ex-comandante, coronel Ronaldo, afirmou que houve empenho e dedicação para cumprir metas. No entanto, na hora da contrapartida o Governador fez de conta que não era com ele, afirmou Ronaldo em entrevista.
PISO
Atualmente o salário inicial de um soldado gira em torno de R$ 3. 250,00. No Acre e em Tocantins, por exemplo, o salário inicial da PM passa de 05 mil reais.
PARALISAÇÃO
Como não podem fazer greves por força de regimento, as mulheres e outros familiares de militares podem impedir a saída de viaturas dos quarteis na sexta-feira, caso o governo não dê uma resposta imediata sobre a demanda.
INFORMAÇÃO
Informações obtidas com exclusividade pelo Rondoniaovivo dão conta de que existe uma mobilização de 150 esposas de PMs na cidade de Ji-Paraná, 250 no eixo Cacoal à Vilhena e mais 250 em Porto Velho que estão prontas para o fechamento dos quartéis.
OUTRO LADO
Semana passada o Governo afirmou em entrevista coletiva que só fará reajuste em 2022. Um dos argumentos para o não atendimento imediato das reivindicações seria uma Lei Federal em vigor que impede reajuste em período de pandemia.
GOLPE
A operação Colapso realizada pela Polícia Civil de Rondônia mirou em uma organização criminosa que teria sido criada para desviar recursos públicos destinados ao enfrentamento da pandemia.
ATUAÇÃO
O grupo estaria atuando nos estados de Rondônia, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina. Aqui no estado a investigação apontou para a tentativa de desvio de mais de 37 milhões de reais em Ji-Paraná.
HOSPITAL
O dinheiro seria liberado através da contratação fraudulenta da empresa Ultramed destinada à gestão hospitalar do Hospital Municipal de Ji-Paraná/RO.
ACORDO
O contrato, que chegou ser assinado, previa a manutenção e ampliação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva e de Centros de Tratamento Intensivos.
MEDIDAS
Foram cumpridos 8 mandados de busca e apreensão e afastados o Procurador-Geral do Município, o presidente da Comissão Permanente de Licitações e o Secretário Municipal de Saúde.
IGNOROU
Chama atenção nessa história o fato do prefeito de Ji-Paraná, Isaú Fonseca, ter ignorado os alertas de que a empresa Ultramed, que faria a gestão hospitalar, já estava na mira da Justiça.
MT
No estado de Mato Grosso, a Ultramed, já havia sido notificada publicamente pelo Ministério Público do Mato Grosso sobre a suspeita de ter fraudado uma licitação de R$ 4,032 milhões da prefeitura de Cuiabá, onde um dos sócios é membro da Comissão Emergencial de Processo Administrativo.
AVISO
Mesmo com as suspeitas, o prefeito Isaú Fonseca, decidiu firmar o contrato com as mesmas características do que foi realizado em Cuiabá (MT) com a Ultramed.
AVISO 2
Importante destacar que o MP do Mato Grosso também havia deixado claro que a Ultramed não possuía sede ou permissão registrada de atividade econômica para a aquisição de medicamentos ou serviços de terapia intensiva.
SEM IMPORTÂNCIA
Mesmo o contrato sem licitação, por conta da pandemia, ter sido alvo de denúncia na imprensa estadual, Isaú Fonseca preferiu assinar o documento não se importando com a suspeita de corrupção.
OUTRO LADO
A prefeitura de Ji-Paraná não se manifestou oficialmente sobre a operação da polícia.
OUTRO LADO 2
A empresa Ultramed foi procurada pela coluna , mas não retornou os contatos.
AUXÍLIO
O governo deve prorrogar o auxílio emergencial por mais dois meses. Com isso, a ajuda voltada aos mais vulneráveis durante a pandemia de covid-19 será estendida até setembro, nos mesmos valores de R$ 150 a R$ 375 e com igual alcance em termos de público. Hoje, o auxílio contempla cerca de 39,1 milhões de brasileiros.
OPORTUNIDADE
A Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda uma nova rodada de flexibilizações no pagamento do crédito imobiliário, do qual é líder no Brasil, em meio à pandemia de covid-19. Para aqueles que recebem auxílio emergencial ou seguro desemprego, o banco público vai oferecer uma pausa no pagamento das prestações de até seis meses, informou o presidente do conglomerado, Pedro Guimarães.
TEM QUE AGUARDAR
A falta de peças nas montadoras e as filas de espera para comprar um carro zero quilômetro estão fazendo alguns brasileiros optarem pelos carros usados. Segundo os dados divulgados pela Fenauto nesta segunda, as vendas cresceram 18,5% em maio em comparação ao mês anterior, com 1.325.336 unidades comercializadas.