DEBATES ELEIÇÕES - Emissoras sofrem pressão para o cancelamento de debates em Porto Velho

Até o momento são mantidas apenas seis pré-candidaturas para a disputa da prefeitura de Porto Velho

DEBATES ELEIÇÕES -  Emissoras sofrem pressão para o cancelamento de debates em Porto Velho

Foto: Divulgação

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Uma movimentação bastante cabulosa vem ocorrendo para que grandes emissoras de televisão venham cancelar os debates para as eleições deste ano, em que o eleitorado portovelhense estará escolhendo o prefeito e vice-prefeito da capital para os próximos quatro anos. Os debates são importantes principalmente para ajudar os eleitores indecisos e aqueles que tendem a não ser parcial à partidos ou ideologias políticas. As direções das emissoras estariam recebendo pressões para cancelar seus tradicionais eventos eleitorais, o que deve frustrar os telespectadores.
 
Sem debates fica mais difícil para que os eleitores tenham a clareza do perfil que procura nos candidatos podendo causar tendências distantes do que os eleitores buscam nas candidaturas. Ainda, os debates dão oportunidades para serem conhecidos os candidatos que não tem o poder econômico nas campanhas. Num ambiente de igualdade de espaço e de confronto de ideias é possível observar a preparação e conhecimentos necessários para os cargos em disputa.
 
A primeira emissora a anunciar o cancelamento do debate para os candidatos a prefeito de Porto Velho usou como principal argumento que o número de candidatos é grande para organizar o evento. No entanto, em outras eleições aqui em Porto Velho já tiveram até nove candidatos num cenário de debate e as emissoras conseguiram realizar com muita competência e qualidade.
 
As regras dos debates e as dinâmicas de cada bloco são definidas pelas redes nacionais das emissoras, chamadas cabeças de rede, inclusive enviam os esquemas com previsões matemáticas para todas as quantidades de candidatos, modelos de tabelas, gráficos e demais comunicação visual para a padronização em todo o país. Algumas emissoras até enviam os roteiros das falas básicas dos mediadores para facilitar a realização pelas emissoras afiliadas.
 
Outro motivo foi questionar o calendário eleitoral que é o mesmo de outros pleitos, onde todos os partidos, emissoras e a Justiça Eleitoral sempre consideraram razoável. Os prazos definidos na legislação eleitoral seguem os mesmos das eleições presidenciais, para governadores e até para prefeitos.
 
Com as desistências e fusões de apoios, até o momento as pré-candidaturas dadas como certas, são: *** **** (UB), Léo Moraes (Podemos), Euma Tourinho (MDB), Benedito Alves (Solidariedade), Samuel Costa (Psol/Rede) e Célio Lopes (PDT/PT). 
 
O calendário eleitoral prevê até o dia 5 de agosto como último dia para que os partidos políticos e as federações realizem convenções para deliberar sobre a formação de coligações e sobre a escolha de candidatas e candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador (Lei nº 9.504/1997, art. 8º, caput e Res.-TSE nº 23.609, art. 6º).
 
 
 
 
(*) Não podemos citar o nome da pré-candidata do UB por conta de decisão judicial.
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