O candidato ao Governo de Rondônia, Léo Moraes (Podemos), comentou durante entrevista ao Rondoniaovivo, na última quarta-feira (14), sobre o seu relacionamento com o atual governo enquanto deputado federal. Ele disse que nunca foi inimigo do governo, mas não era conivente e nem omisso e muito menos submisso à atual gestão.
Ele ressaltou, que enquanto ainda era deputado, levou demandas à Secretaria de Assistência Social (Seas), mas que foram consideradas irrelevante. Ele citou como exemplo, a Lei da Carteira do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e de outras deficiências.
Léo Moraes fez duras críticas ao atual governador, enquanto ele era secretário de Justiça do Estado de Rondônia. Ele disse que Marcos Rocha não foi bom secretário e não tinha um bom relacionamento com os servidores.
“Minha crítica é de gestão para personalizar e personificar todos os dias, e isso faz bem. E uma crítica para que as coisas melhorem, que a gente melhore, e não discutir se somos ou não amigos. Não tenho nenhum tipo animosidade, só não sou conivente”, declarou.
Saúde
O candidato comentou sobre a saúde pública no Estado. Léo afirmou que existe orçamento para que o governo estadual invista no setor, mas falta gestão e qualidade na entrega, além de efetividade. Ele lamentou o Estado não ter conseguido descentralizar a saúde mesmo com os cofres abarrotados de recursos.
Léo prometeu que, se eleito governador, entregará, em até seis meses, as obras do hospital de Guajará-Mirim. Falou ainda que irá retomar o hospital de Ariquemes, construir ou melhorar o atendimento em todas as macros regiões como Zona da Mata, Cone Sul, Região Central e Pérola do Mamoré.
Outro ponto, ressaltado pelo candidato, foi a construção do Hospital de Urgência e Emergência (Heuro). Léo Moraes disse que não adianta apresentar o modelo que já está fadado ao fracasso e com suspeitas de irregularidades. Por isso, é melhor que se rescinda o contrato e seja feito um novo em outro modelo.
“Infelizmente vivemos um caos instalado, uma situação de guerra em relação à saúde no nosso Estado”, lamentou.