ANDERSON BENVINDO: Rondoniense apresenta concerto/performance sonora 'Igapós' na Casa Lontra, em Recife

Igapós é um trabalho que explora sons gravados em tape de ambientes naturais da amazônia, aliados a procedimentos de criação como o acúmulo de melodias e a formação de contrapontos

Assessoria

29 de Abril de 2025 às 07:13

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ANDERSON BENVINDO: Rondoniense apresenta concerto/performance sonora 'Igapós' na Casa Lontra, em Recife

Foto: Arquivo pessoal

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Após apresentações em Porto Velho, o concerto/performance sonora Igapós, do compositor Anderson Benvindo, chega a Recife. A apresentação será realizada na Casa Lontra, localizada na Rua Bispo Cardoso Ayres, Nº 72, ampliando a circulação da obra que reflete sobre as paisagens sonoras amazônicas através da música contemporânea.

Igapós é um trabalho que explora sons gravados em tape de ambientes naturais da amazônia, aliados a procedimentos de criação como o acúmulo de melodias e a formação de contrapontos. Registrado em Porto Velho, o concerto é estruturado nas composições — “Igapós”, “Afluências” — e busca traduzir o fluxo, a força e a sutileza das águas amazônicas em uma experiência musical imersiva.

A performance contará com gravações em tape dos músicos Clara Santos (voz), Marcos Miller (DJ), Luma Bitencourte (piano), Viviane Bitencourte (teclado e escaleta), Iago Viana (contrabaixo) e do próprio Anderson Benvindo (guitarra e sintetizador). A apresentação ao vivo terá ainda a participação especial dos artistas Tânia Neiva e Cleanto Neto, enriquecendo o diálogo entre o som gravado e a execução presencial.

O concerto Igapós já teve passagens marcantes pelo Projeto Sol Nascente — iniciativa voltada à difusão da música erudita em espaços públicos de Porto Velho — e pelo Festival UNIR Arte e Cultura, que celebra a produção artística da Universidade Federal de Rondônia. Além disso, o fragmento “Afluências”, parte integrante da obra, foi exposto em importantes eventos de arte contemporânea: o Festival Pequenas Sessões em Minas Gerais (2023) e o Salão Internacional de Paris, promovido pela Galleryspt (2024), evidenciando o alcance e a ressonância internacional do projeto.

A apresentação em Recife reforça a proposta de Igapós de atravessar geografias e sensibilidades, levando a riqueza sonora da Amazônia a diferentes públicos e contextos artísticos.

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