A obra foi vencedora do Prêmio Jabuti na categoria “Romance Literário”.
Foto: Divulgação
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A obra, de Micheliny Verunschk, narra a história real de duas crianças indígenas, Iñe-e e Juri, sequestradas por naturalistas europeus e levadas para a Europa no século XIX. A obra explora o impacto do colonialismo, a perda da identidade cultural e a memória de um passado violento, utilizando uma linguagem poética e um ponto de vista indígena.
O romance busca reconstruir o mundo interior das crianças, que foram privadas de sua língua, cultura e liberdade. Através da narrativa, Micheliny Verunschk questiona as versões históricas e oferece uma perspectiva decolonial, valorizando os saberes e cosmologias indígenas.
A obra foi vencedora do Prêmio Jabuti na categoria “Romance Literário”.
Três anos e 10 mil quilômetros depois, os exploradores voltaram a Munique trazendo consigo não apenas um extenso relato da viagem, mas também um menino e uma menina indígenas, que morreriam pouco tempo depois de chegar em solo europeu.
Em seu quinto romance, Micheliny Verunschk constrói uma poderosa narrativa que deixa de lado a historiografia hegemônica para dar protagonismo às crianças — batizadas aqui de Iñe-e e Juri — arrancadas de sua terra natal.
Entrelaçando a trama do século XIX ao Brasil contemporâneo, somos apresentados também a Josefa, jovem que reconhece as lacunas de seu passado ao ver a imagem de Iñe-e em uma exposição. Com uma prosa embebida de lirismo, este é um livro sem paralelos na literatura brasileira ao tratar de temas como memória, colonialismo e pertencimento.
“Um romance que expande as fronteiras da arte literária ao trazer memória, argumentos antropológicos e o melhor que a ficção pode nos oferecer.” — Itamar Vieira Junior < * Leitura obrigatória dos vestibulares da UFGD e UNIOESTE .
Fonte: Sommosamazônia e IA
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