CINEMA: Ângela retrata a história da socialite mineira morta pelo seu companheiro em 1976

Rica e vivendo a vida de forma intensa e independente, Ângela terminou morta. O caso teve grande repercussão na mídia nacional

CINEMA:  Ângela retrata a história da socialite mineira morta pelo seu companheiro em 1976

Foto: Divulgação

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Dirigido por Hugo Prata e protagonizado por Isis Valverde (Ângela Diniz) e Gabriel Braga Nunes Doca Street), o filme Ângela retrata a conturbada história da socialite mineira com o seu companheiro Doca Street, que resultou em seu assassinato em dezembro de 1976. Mas, afinal quem foi Ângela Diniz?


O filme tem 104 minutos - um pouco mais de uma hora e meia. E se concentra nos quatro meses que durou o romance entre Ângela e Doca, desde agosto, quando ele foi expulso de casa por sua mulher e se mudou para Búzios com a amante, até o dia trágico.

 

A socialite conhecida como a 'Pantera de Minas"

 

Nascida em 1944, Ângela fez sucesso na alta sociedade belo-horizontina pela sua beleza e carisma. Quando tinha 17 anos, se casou com o empresário Milton Villas Boas, de 31, com quem teve três filhos. O relacionamento durou nove anos e, ao pedir o desquite — já que o divórcio ainda não era permitido —, perdeu a guarda das crianças. Ela era conhecida como “A Pantera de Minas”

 

Doca Street

 

Foi em uma festa na casa da segunda mulher de Doca, Adelita Scarpa, que Angela o conheceu.Ela foi a essa festa como seu namorado, o colunista social carioca Ibrahim Sued. Três meses depois de conhecer Ângela, após ser expulso de casa pela mulher, Doca mudou-se para o apartamento dela e assumiu o romance. No dia do crime, o casal estava em Búzios para passar o réveillon. Segundo amigos de Ângela, a paixão dela por Doca já não existia mais.

 

                      Ângela Diniz e Doca Street

 

Depois de passar toda a tarde bebendo, Ângela, completamente embriagada, discutiu violentamente com Doca. Durante a briga, disse que não queria mais viver com ele, segundo afirmou Doca na época.


Doca então foi embora. Mas voltou. E implorou para que Ângela ficasse com ele. Ângela concordou. Mas, ainda segundo Doca, impôs uma condição: ele teria que aceitar relacionamentos dela com outros homens. Nesse instante, Doca sacou uma arma e matou Ângela com quatro tiros. Depois de passar por dois julgamentos, ele acabou condenado a 15 anos de prisão em regime fechado.


Provando que essa história nunca foi esquecida, em 2020, o podcast Praia dos Ossos reconstituiu a tragédia.

 

Fontes: Canal Tec, Terra, Tony Goes (Folha), Linha Direta (Globo).
 

Direito ao esquecimento

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