Povo Paiter Suruí concorre ao prêmio ‘Nobel da Amazônia’

No dia 27 deste mês (fevereiro), a premiação homenageará artistas e iniciativas ambientais, sociais e de governança.

 Povo Paiter Suruí concorre ao prêmio ‘Nobel da Amazônia’

Foto: Divulgação

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Um dos criadores da premiação, Marcus Nobel, descendente da família que criou o prêmio Nobel, explica que o United Earth Amazônia quer mostrar o melhor do Brasil e da Amazônia na arte e na música.


Os Paiter, como guardiões da Terra Indígena Paiterey Karah (Terra Indígena Sete de Setembro), realizaram um diagnóstico agroambiental participativo e elaboraram o Plano de Gestão de seu território. Durante os levantamentos, perceberam que 7% da mata estavam desmatados, isto assustou os Paiter, que decidiram devolver à natureza suas matas.


“Fizemos um projeto de reflorestamento, em que foi pesquisado que espécie de árvore havia sido retirada de cada parte do território indígena, chegando-se a 17 espécies”, afirmou Almir Suruí.


Após definir o que seria plantado, eles foram em busca de parceiros que estivessem dispostos a apoiar o projeto. “Conseguimos: eram aqueles que olhavam para a floresta e queriam vê-la mais verde, com os pássaros cantando e fazendo seus ninhos, e todos os bichos vivendo felizes”, disse.

 

Veja abaixo a emoção no texto escrito por Almir Suruí falando sobre a execução do projeto

 

“Assim, homens, mulheres, crianças, jovens e velhos fizemos e adquirimos mudas, ensacamos, plantamos, cuidamos, mostramos ao mundo todo o que fazíamos para ter nossa floresta inteira, viva, protegida, recuperada, saudável”.

 

Plantar, o devolver à floresta o que fora tirado, nos deixou felizes e orgulhosos de sermos guardiões da vida. De uma vida que não era só nossa, mais pertencia a todos os seres que habitam o planeta Terra”.

 

A certeza de estarmos contribuindo com o equilíbrio do clima da terra nos fortalecia, engrandecia e dava a certeza de realmente sermos os Guardiões da Floresta.

 

Esse sentimento e essa alegria precisavam ser repartidos com todos, o que nos levou a tomar a decisão de colocar isso em um livro que todos pudessem acessar, e que o leitor, ao deitar seu olhar sobre os nossos sentimentos e as imagens presentes em cada página, pudesse se tornar um Guardião da Floresta.

 

Almir Narayamoga Suruí (@almir_surui)
 

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