Com base no estudo científico produzido pelo Professor Doutor, Silvio Persivo, estima-se que em 2020, ano do último desfile, o Estado de Rondônia tenha faturado mais de R$ 82 milhões no carnaval.
Foto: Divulgação
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Após a publicação do decreto nº 18.691, a prefeitura do Estado de Rondônia autoriza o retorno do período momesco para 31 de dezembro de 2022 a 26 de fevereiro de 2023
“O Brasil só começa a funcionar depois do carnaval”. Para alguns essa frase faz total sentido, para outros é uma mera ladainha, mas, independente de gostos e opiniões uma coisa é certa, nenhum povo sabe festejar como o povo brasileiro. Toda essa alegria, receptividade e swing único pode ser notado nos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, nos trios elétricos no carnaval de salvador, nos bonecos de Olinda em Pernambuco e agora, nos blocos de rua do carnaval rondoniense que a cada dia que passa, vem se tornando uma potência dentro do calendário de festividades nacionais.
Em 2020, quando o mundo precisou desacelerar em decorrência da pandemia da Covid-19, uma das medidas adotadas para diminuir o número de contágio foi o isolamento social. “Evitem aglomerações” diziam os profissionais da área da saúde, cientistas, influencers, músicos, dentre outros. E com tantas vozes clamando, as autoridades políticas não podiam tomar outra decisão a não ser suspender os blocos como medida de segurança.
Mas, para um povo que faz da celebração a sua principal fonte de renda, dois anos sem desfiles gerou um grande impacto financeiro. Com base no estudo científico produzido pelo Professor Doutor, Silvio Persivo, estima-se que em 2020, ano do último desfile, o Estado de Rondônia tenha faturado mais de R$ 82 milhões no carnaval. O que representa 2% do PIB do estado.
Parar 2023 a expectativa é ainda maior. Este ano o carnaval de Porto Velho deve atrair cerca de 400 mil pessoas, que vão consumir cerveja, carnes, se hospedar nos principais hotéis da região, vão comprar lembrancinhas como adereços e tecidos, além de conhecer os principais pontos turísticos do estado. Como prevê o Economista e Agente Cultural, João Bosco Siqueira, é esperado que o retorno da festa do Momo movimente mais de R$ 100 milhões de reais em receita, o que pode ser um grande respiro para as pessoas que no auge da pandemia ficaram sem renda.
De acordo com o levantamento realizado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), através do Centro de Políticas Sociais, o Estado de Rondônia foi o 2º que mais empobreceu entre os anos de 2019 e 2021. O contingente de pessoas com renda per capita de R$ 497,00 atingiu 31,65% da população nesse período, o que as coloca abaixo da linha da miséria.
Por conta disso, existe um grande projeto que visa fomentar a cultura local e colocar o Carnaval de Porto Velho no calendário nacional como opção turística, transformando o turismo na principal fonte de geração de emprego e renda. Porém, é necessário investimento por parte da prefeitura de Porto Velho, por parte do Governo do Estado e do Governo Federal para que esse objetivo se torne uma realidade.
“O município precisa saber que o estado movimenta mais de 82 milhões, logo se faz necessário uma estruturação em termo de divulgação, decoração e estruturação dos blocos e escola de samba. A prefeitura precisa assumir seu papel contactando com empresa, estado, Detran, saúde e turismo para levantar recursos”, reforça João Bosco Siqueira.
Mas uma coisa e certa, se o Estado de Rondônia receber os devidos estímulos como: investimentos em infraestrutura, capacitação da população e regulamentação da lei de incentivo à cultura, a logo prazo poderá ser um dos principais polos turísticos do país.
E não e para menos, Rondônia está localizada na região amazônica, berço de uma grande fauna e flora. Possui diversos lugares de paisagem paradisíaca como: Balneário Rio das Garças, Lagos Mururé e o Lago Cuinã que são um convite a uma aventura de imersão na natureza. A culinária também é um dos pontos fortes da região, recebendo influências paranaenses, riograndenses, amazonenses, cearenses, nortistas, nordestinas e bolivianas, cujos pratos típicos de se destacam pela presença marcante de peixes, são mais de 20 espécies diferentes nos rios de Rondônia.
Com a volta do período momesco essa pode ser uma grande oportunidade de colocar o estado no centro do turismo brasileiro, movimentando a economia local, fomentando a cultura e gerando emprego e renda para a população riograndense.
Fonte:
Dir. Comercial e Comunicação
Italo Rodrigues
(69) 99962-2866
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