Extrapolando o terror ficcional, o longa, que completa 40 anos, foi marcado por uma sequência de acontecimentos bizarros
Foto: Divulgação
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Clássico do cinema de horror, o filme Poltergeist – O Fenômeno completa 40 anos neste ano. Lançado em 4 de junho de 1982 nos Estados Unidos, e em 28 de outubro do mesmo ano no Brasil, o longa produzido e escrito por Steven Spielberg ultrapassou o limite das telas e da ficção no quesito situações macabras. Confira a seguir os acontecimentos que fizeram o longa ganhar o título de “amaldiçoado”:
Ossos verdadeiros
JoBeth Williams e os ossos de verdade em ‘Poltergeist’ – //Divulgação
A trama de Poltergeist acompanha a família Freeling, que passa a vivenciar eventos sobrenaturais quando se mudam para uma nova casa. Durante uma cena que acontece no terceiro ato do filme, Diane, a matriarca, é levada por forças sobrenaturais para a piscina da residência em meio a uma forte tempestade. A chuva faz com que os esqueletos de vários corpos enterrados debaixo da propriedade ressurjam em torno da mulher, que entra em desespero. Na época da gravação do filme, a atriz, JoBeth Williams, estava tranquila, mas se desesperou mais tarde quando descobriu que os ossos usados na cena eram humanos. Em entrevista à revista Vanity Fair, Williams contou que ficou sabendo da história ao perguntar para o rapaz que trabalhou nos efeitos especiais do filme sobre a dificuldade de se fazer esqueletos de plástico. “Ah, nós não fizemos os esqueletos. Eles eram de verdade”, respondeu ele. “Não sei onde compraram os esqueletos, mas aquilo me deixou com muito nojo”, disse.
Clima pesado no set que resultou em exorcismo
Will Sampson, ator de ‘Poltergeist’ – //Divulgação
Apesar de não abordar um exorcismo na trama, o filme precisou passar pelo ritual na vida real para espantar as más energias. Segundo JoBeth, a equipe ficou tão desconfortável quando descobriu os esqueletos humanos, que durante as filmagens da sequência, Poltergeist II – O Outro Lado, o ator Will Sampson, interprete do xamã indígena Taylor, realizou um exorcismo no set. Durante uma noite, ele retornou ao local das gravações para se livrar de espíritos obscuros. Após a prática, os membros disseram se sentir mais confortáveis.
Sequência de mortes
Heather O’Rourke, em ‘Poltergeist’ – //Divulgação
Muitos membros do elenco de Poltergeist tiveram mortes trágicas depois das filmagens. A primeira delas aconteceu quatro meses após o lançamento nos Estados Unidos, em novembro de 1982. Dominique Dunne, atriz que viveu a filha mais velha do casal no primeiro filme, foi estrangulada aos 22 anos pelo ex-namorado na calçada de casa porque o rapaz não havia aceitado bem o fim do relacionamento. A grande protagonista da trilogia, a garotinha da clássica cena da televisão, Heather O’Rourke, morreu aos 12 anos por causa de duas paradas cardíacas e choque séptico graças a uma obstrução intestinal aguda. Segundo a mãe de Heather, em entrevista à revista People em 1988, ela havia sido diagnosticada erroneamente com doença de Crohn.
Além de Dominique e Heather, mais três atores morreram. Julian Beck, que deu vida ao reverendo Henry Kane em Poltergeist II, morreu de câncer de estômago em setembro de 1985, aos 60 anos, meses antes do filme estrear, em 1986. O ator que fez o exorcismo no set, Will Sampson, sofria de esclerodermia, doença crônica que deixa a pele e os tecidos conjuntivos enrijecidos. Ele morreu aos 53 anos, em junho de 1987, em função de insuficiência renal pós-operatória e desnutrição. Por fim, 27 anos após o lançamento do primeiro Poltergeist, Lou Perryman, que fez uma ponta como pedreiro, foi assassinado com golpes de machado. O assassino era um criminoso e ex-presidiário que sofria de transtornos mentais e confessou que matou o ator para roubar seu carro.
Tragédia no avião
O ator Richard Lawson (à dir) em ‘Poltergeist’ //Divulgação
Dez anos após o lançamento do primeiro filme, o ator Richard Lawson, que interpretou Ryan, membro da equipe que investigava eventos paranormais, quase morreu em uma acidente aéreo. Em meio ao mau tempo, o avião que saía de Nova York com destino a Cleveland não conseguiu ganhar sustentação após a decolagem, o que resultou na tragédia. Das 51 pessoas a bordo, 27 pessoas morreram. Lawson, em entrevista ao jornal americano The New York Times, contou que seu lugar era na fileira 6, acento D, mas uma aeromoça o reconheceu e ofereceu lugar na primeira fila. Depois, o ator descobriu que ao menos uma pessoa morreu na fileira que era para ele ter se sentado.
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