Nesta edição, toda a programação foi dedicada a recuperar marcos importantes de Rondônia, tendo como pauta a preservação ambiental e questões sociais
Foto: Divulgação
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Após dez dias de festival com mesas de conversas, mostras e filmes, e uma grande homenagem ao documentarista Edilson Martins, a 18° edição do Cineamazônia chega ao fim. Marca mais uma vez a importância da natureza e o meio ambiente na região Amazônica, além de resgatar imagens que contam a história dos 40 anos de Rondônia.
Para esta edição, que também comemorou os 18 anos de festival, toda a programação foi dedicada a recuperar marcos importantes de Rondônia, tendo como pauta a preservação ambiental e questões sociais, por meio das seis mesas de conversas e cinco mostras exibidas no site https://cineamazonia.com.br/ e canal do YouTube https://www.youtube.com/c/cineamazonia/featured, onde alcançou mais 10 mil acessos e visualizações entre os dias 22 e 31 de maio.
O primeiro dia foi iniciado com o filme A Expedição Guaporé 1933 – 1935. No dia seguinte, a mesa de conversa “Imagens do Tempo” foi pautada em um debate acerca das memórias dos povos indígenas. Marta Nascimento, diretora do filme exibido no primeiro dia, destacou que “todas as possibilidades que tivermos de mostrar e revelar partes da memória de um lugar, será sempre positivo”. A mesa foi encerrada com uma pequena homenagem feita pela jornalista Gleice Mere que pronunciou o nome de alguns indígenas que fazem parte de centenas de pessoas esquecidas em nossa história.
Durante a semana, a programação seguiu com diversas mesas. Foram elas:
Imagens do Contato, com Josélia Neves, Betty Mindlin e Puré Uru Eu Wau Wau. Mediação de Juliano José de Araújo;
Rondônia Quilombola, com Fernanda Kopanakis, Jurandir Costa e Raimunda Erineide Rodrigues da Silva. Mediação de Marco Teixeira;
Contrapartida Social – Seminário Virtual: Como utilizar o cinema em sala de aula, com o cineasta Gustavo Spolidoro;
O fazer cinematográfico dos filmes de documentário em Rondônia e na Amazônia, com Beto Bertagna, Tiago Carvalho, Anderson Mendes e Jurandir Costa. Mediação Fernanda Kopanakis;
Adrian Cowell - 50 anos de acervo, com Elisabeth Kitamura, professora doutora da Universidade Federal de Rondônia; Stella Oswaldo Cruz Penido, documentarista e Brent Millikan, agrônomo e ambientalista. Mediação de Jurandir Costa;
O fazer cinematográfico dos filmes de ficção em Rondônia e na Amazônia, com Leandro Hbl, diretor de Rodantes e Hermano Penna, diretor de Fronteira das Almas. Mediação de Jurandir Costa;
Preservação de Acervos, com Patrícia Civelli, Mário César Cabral e Myrna Brandão. Mediação de Juliano Araújo.
As mesas ficarão disponíveis no canal oficial do YouTube https://www.youtube.com/c/cineamazonia/featured. A programação também foi composta das seguintes mostras:
Mostra Adrian Cowell e Vicente Rios – 50 anos de acervo, com os filmes Na Trilha dos Uru-Eu-Wau-Wau, Montanhas de ouro,Nas cinzas da floresta, Chico Mendes: Eu Quero Viver, Financiando o Desastre, Tempestades na Amazônia e Visões da floresta.
Mostra Rondônia Fragmentada, com os filmes Pistolino e o filme que não acaba nunca, O índio cor de rosa contra a fera invisível: A peleja de Noel Nutels, Dana Merril, um fotógrafo no inferno verde, Quilombagem e A coleção de Jesco Puttkamer sob o olhar dos Paiter-Suruí.
Mostra Homenageado: Edilson Martins, o homenageado desta edição. Jornalista, escritor e documentarista, Edilson Martins ganhou o mais conceituado prêmio da televisão brasileira, o Vladimir Herzog, com o documentário Chico Mendes - Um povo da floresta, de 1989. Durante sua homenagem, relata os desafios enfrentados na carreira e agradeceu o reconhecimento do Cineamazônia.
“O festival é muito generoso e importante para a região Amazônica. Guardarei com muito carinho, o troféu Mapinguari. Me sinto extremamente grato pelo presente”, agradeceu.
Os filmes selecionados pela mostra são produções do próprio jornalista: Chico Mendes - Um povo da floresta, Série AmazôniAdentro e Watu - Um Rio Chamado Doce.
Mostra Ficção na Amazônia, com os filmes Fronteira das Almas, Rodantes e A Febre.
Mostra Memória Civelli, com os filmes O gigante e Rondon, o sentimento da terra.
O Cineamazônia 18 anos - Edição Comemorativa: Rondônia 40 anos reconhece e agradece o apoio da Lei Aldir Blanc através do Edital 32/2021/SEJUCEL/CODEC, 2ª Edição Pacaás Novos, Prêmio para difusão de Festivais, Mostras e Feiras Artístico-culturais, Eixo I - Festival Cultural, Categoria F - Audiovisual.
Nas palavras do homenageado desta edição, Edilson Martins, “a Amazônia nunca esteve antes tão ameaçada, submetida a um processo de extermínio e destruição. Se no passado, a Amazônia já era objeto de atenção, denúncia e acompanhamento, imagina agora”. Cineamazônia 18 anos - Edição Comemorativa: Rondônia 40 anos - A natureza não pode sair de cena.
Texto: João Antônio Alves
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