"Em 14 de fevereiro de 2017 tivemos a honra de entrevistar no estúdio da TV Paredão e Rádio Falante o jornalista, produtor Cultural e escritor Sílvio Santos (Zé Katraca)", afirma a equipe da emissora estudantil, da Escola Orlando Freire, de Porto Velho, RO. A pauta da entrevista foi o lançamento do livro "As Peripécias do General Manelão".
A entrevista foi conduzida por uma aluna "repórter" da TV Paredão. Após o bate-papo, o autor deixou uma mensagem de texto para o portfólio da rádio e autografou um exemplar do seu livro para o coordenador do projeto educomunicativo.
A equipe da rádio e da TV afirma ser motivo de orgulho por terem tido a oportunidade de conversar com essa "autoridade" da área cultural.
Silvio Santos (Zé Katraca) - In memoriam
Zé Katraca morreu na madrugada do dia 30 de outubro, vítima da Covid-19,deixando um vazio no segmento cultural. Ele iria completar 75 anos de vida. Natural de Porto Velho (distrito de São Carlos), era jornalista, ativista cultural, folclorista, escritor, carnavalesco, compositor e intérprete.
Sua coluna "Lenha na Fogueira" era uma das mais lidas no Diário a Amazônia. Ultimamente escrevia para diversos jornais online. Ele foi um dos fundadores da Banda do Vai Quem Quer.
Além de samba enredo Silvio, é autor da música Porto Velho, gravada pelo Zezinho Maranhão (in memoriam), além de diversas músicas nos ritmos: toada de boi-bumbá, bolero, samba canção, samba de breque, forró, brega e reggae.
Quem foi Manelão
Manoel Costa Mendonça, o Manelão, era conhecido como o General da Banda do Vai Quem Quer, maior bloco carnavalesco de rua da região Norte. Ele faleceu em fevereiro de 2011, e se destacou não apenas por ser presidente do bloco, mas, por ser exímio contador de “Estórias e Histórias”, muitas consideradas pitorescas.
Silvio Santos, amigo e fiel escudeiro de Manelão, resolveu reunir várias dessas histórias e estórias no livro que lançou. A produção gráfica da obra ficou por conta da Imediata, ilustração de João Zogbi (excelente) e a revisão da Creila Maria.
Silvio Santos afirmou, na época, que foi a curiosidade das pessoas que sempre o procuravam para saber se as histórias do Manelão eram verdadeiras que o levou a escrever o livro.
Fontes: Tudo Rondônia, Rádio Falante e Gente de Opinião.