*O secretário estadual de Educação, Edinaldo Lustoza, recebeu ontem (terça-feira) acadêmicos do 7º período do curso de História da Unipec em Porto Velho que foram buscar apoio para a preservação e divulgação das manifestações rupestres (gravuras provavelmente utilizadas na comunicação dos povos antigos) localizadas no distrito de Riachuelo, no município de Presidente Médici. O grupo, que faz parte do Laboratório de Estudos Regionais (Laer), vem desenvolvendo desde 2004 o Projeto de Extensão "Protegendo as Itacoatiaras de Rondônia".
*De acordo com a acadêmica Walquiria Pinheiro, o trabalho consiste em uma ação itinerante feita nas escolas com apresentação aos estudantes das variadas formas de comunicação dos antigos, provavelmente datadas de 4.700 a 12.000 anos, antes do surgimento dos indígenas na região amazônica. "Nossa preocupação é com o abandono em que se encontram essas manifestações, o que acaba gerando deterioração de toda uma história", disse a acadêmica.
*Segundo o grupo, pelo menos quatro escolas da capital, a Duque de Caxias, João Bento da Costa, Flora Calheiros e São Luiz, já receberam o projeto, totalizando cerca de 1.500 alunos beneficiados pelas palestras e apresentação das gravuras que representam, entre outras figuras, fêmea grávida, crianças, centopéia e os pilões que utilizados pelos nômades para socar sementes e grãos.
*O secretário considerou o trabalho dos acadêmicos como importante à difusão juntos aos alunos da rede estadual e sugeriu uma ação conjunta, envolvendo a Seduc, Secretaria de Estado da Cultura, Esporte e Lazer (Secel) e Superintendência Estadual de Turismo (Setur), tanto no sentido de preservar e divulgar, como também inserir o distrito de Riachuelo no Calendário de Turismo do Estado.
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