RETRÔ 2005 - CINEMA - Os melhores e piores do ano - Por Humberto Oliveira

Da Redação

02 de Janeiro de 2007 às 17:46

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RETRÔ 2005 - CINEMA - Os melhores e piores do ano - Por Humberto Oliveira

Foto: Divulgação

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*Por Humberto Oliveira *O Ano de 2005 está chegando ao fim. Um dia desses, eu e o Marcos, estávamos conversando sobre os melhores e os piores filmes exibidos nos cinemas de Porto Velho em 2004, e agora, estamos aqui de novo. Bem amigos leitores, cinéfilos ou não, a partir de agora você é nosso convidado a entrar neste túnel do tempo e rever por outro prisma, um a um todos os filmes que estiveram em cartaz nos cines Veneza e Rio. Segure-se em sua cadeira, aperte o cinto, relaxe e deixe o barco correr: Para você OS MELHORES E PIORES FILMES DO ANO! *Começando por baixo ou Isso é que eu chamo de enfiar o pé jaca! *É deprimente ver até que ponto um ser humano desce tão baixo quando quer ganhar uns dólares ou pelo menos por alguns minutos, mais uma vez ter os refletores de um estúdio de cinema sobre si. Claro que estou me referindo a Jane Fonda, que se submeteu e topou interpretar a personagem título de mais um fiasco na carreira de Jennifer Lopes – A SOGRA – onde Jennifer precisa enfrentar Jane Fonda, mãe do noivo, que é vivido no filme pelo ator Michael Vardan (ALIAS). Quem viu detestou. A SOGRA não passa de uma pseudocomédia cheia de clichês. *Assisti em dvd ao novo filme de Bruno Barreto – O CASAMENTO DE ROMEU E JULIETA (baseado em livro de Mário Prata sobre o Palmeiras), que afinal não é tão ruim como muitos comentam, mas a química entre os protagonistas, Luana Piovani e Marco Ricca, nunca decola e quem salva o filme é a Luis Gustavo como um palmeirense roxo de dá dó. Depois do furo anterior de Barreto – VOANDO ALTO (aquela comédia sem graça sobre aeromoças), que foi fracasso de público e de crítica, esse Romeu e Julieta tendo o futebol apenas como pano de fundo, pode ter sido o último prego em seu caixão como cineasta, no entanto, como ele é do Clã dos Barretos, nunca se sabe. Basta lembrar o irmão, Fábio Barreto, que dirigiu bombas como - BELA DONNA e PAIXÃO DE JACOBINA. Para quem assistiu, não preciso dizer mais nada. *Ás vezes, pergunto a mim mesmo – Pra que fazer continuação de um filme que não foi lá grande coisa? Você também já deve ter se perguntado o mesmo. Estou falando de ENTRANDO NUMA FRIA MAIOR AINDA – que reúne o elenco original e mais Dustin Hoffman e Barbra Straisand (nem sei se escrevi o nome dela corretamente), que interpretam os pais do Sr. Pinto (Bem Stiller). Pronto. A confusão está aramada. E só. No máximo você força um risinho amarelo para não ficar a completa sensação que perdeu o dinheiro da locação do dvd. Nem Robert De Niro (que saudades dos velhos tempos!) escapa. *A partir de agora o negócio está ficando melhor, pois os dois filmes que comentaremos a seguir estão entre os piores produzidos, tanto lá quanto cá. O primeiro é O EXORCISTA, O INÍCIO – um caça níquel óbvio demais. Os produtores chamaram Renny Harlin para consertar o que Paul Schader estava fazendo o projeto deles e então o que acontece? Harlin conseguiu piorar ainda mais o filme. Vejam só! Amigos é preciso muita, mas muita incompetência para fazer um estrago desses. Pois bem, Renny Harlin se superou. Vocês lembram desse diretor? Em seu currículo estão filmes como DURO DE MATAR II, RISCO TOTAL, DESPERTAR DE UM PESADELO (onde ele conheceu, casou e perdeu a mão, graças sua mulher Geena Davis), um filme meia boca DO FUNDO DO MAR e bombas como A ILHA DA GARGANTA CORTADA e o citado EXORCISTA, O INÍCIO, a bem da verdade o título deveria ser – EXORCISTA – O INÍCIO DO FIM DA CARREIRA DE UM DIRETOR – Versão Estendida. Agora os produtores que dispensaram o primeiro diretor, querem lançar a versão original, ou seja, eles não aprenderam à lição. *O Brasil também não fica atrás em termos de filmes abaixo da média e acima da cara de pau mais lisa do mundo. Nem lembro o nome do diretor, mas do filme, quem viu, nunca irá esquecer – o amadorístico GARRINCHA, A ESTRELA SOLITÁRIA, baseado no livro do Ruy Castro, que com certeza deve ter se arrependido quando assistiu o resultado nas telas. Essa é outra produção que poderia também trocar de título, passando de ESTRELA SOLITÁRIA para ESTRELA APAGADA. O ator que faz Mané Garrincha, André Gonçalves é ruim de doer, a Elza Soares interpretada por Tais Araújo, sinceramente ficou bem distante de uma boa interpretação, digamos, ficou mais para uma caricatura do original. Isto sem mencionar a péssima reconstituição de época e não escapa nem mesmo os coadjuvantes. Pouco futebol, cenas de arquivo mal editadas e direção frouxa do começo ao fim. Lamentável. Se você quiser arriscar o filme está disponível em dvd. Outro filme brasileiro que poderia comentar aqui é CASA DE AREIA, mas meu amigo e editor Marcos Souza pediu para cuidar dele. Então ele é todo seu. *Como nesta vida nada ou quase nada é perfeito, o Marcos deixou para mim outro filme brasileiro – O CORONEL E O LOBISOMEM, produzido pela Globo Filmes (que mais parece um polvo com mil tentáculos sobre o cinema brasileiro!) e dirigido sem nenhuma técnica por Maurício Farias, mas com supervisão de Guel Arraes e Daniel Filho. No elenco (Global, só para variar), Ana Paula Arósio (canastra), Diogo Vilela (já esteve bem melhor e ainda faz uma péssima imitação de si mesmo), Selton Melo (que brilhou no Auto da Compadecida e Lisbela e o prisioneiro), aqui não consegue dar conta do recado. O filme utiliza recursos digitais de última geração para criar o lobisomem do título, porém, não é o suficiente para salvar o filme da mediocridade e do oportunismo. * *- Clique os links abaixo e continue se divertindo - * *- Nem tudo está perdido ou Salve, salve os documentários - Por Humberto Oliveira *- A seguir vem chumbo grosso ou os piores e os melhores filmes do ano - Por Humberto Oliveira *- RETRÔ 2005 - Alguns filmes que marcaram e valem à pena - Por Marcos Souza *- Valeu a pena esperar ou para o seu governo o melhor está por vir! - Por Humberto Oliveira *- Se você acha que acabou, se enganou ou as edições especiais do ano em dvd - Por Humberto Oliveira

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