'CULTURA E RESISTÊNCIA': Leonardo DiCaprio faz post em defesa do povo Yanomami

O ator e ambientalista aproveitou o tema do samba-enredo do Salgueiro para conscientizar seus seguidores sobre o assunto

otempo

06 de Fevereiro de 2024 às 17:11

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'CULTURA E RESISTÊNCIA': Leonardo DiCaprio faz post em defesa do povo Yanomami

Foto: Reprodução/X

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Leonardo DiCaprio entrou no clima do Carnaval e fez uma publicação para destacar a importância de o Salgueiro exaltar a mitologia do povo Yanomami e levantar a bandeira pela defesa da Amazônia em seu samba-enredo deste ano.

"O ritmo do samba pulsa para ajudar a proteger o maior grupo indígena da Amazônia que vive em relativo isolamento - o povo Yanomami", escreveu o ator na legenda de um vídeo publicado na noite desta segunda-feira (5) em seu perfil no Instagram.

"Durante anos, o povo Yanomami sofreu violência brutal de garimpeiros e seus financiadores. A mineração ilegal contaminou suas águas e levou a uma crise humanitária de desnutrição, malária, pneumonia e outras doenças que aumentaram as taxas de mortalidade infantil", continuou o eterno Jack de Titanic.

O artista destaca ainda o apelo foi xamã e líder espiritual Yanomami, Davi Kopenawa: “Queremos sua ajuda. Queremos que você defenda nosso planeta Terra, nossa saúde, nossa língua, nosso xamã, nossa sabedoria, nossa música, nossa alegria. É por isso que vocês estão escolhendo uma música muito importante para todos ouvirem”.

Por fim, Leonardo DiCaprio fala sobre o desfile do Salgueiro: "Este ano é dedicado à defesa dos Yanomami. Em meio a essa tragédia, os brasileiros convidam o mundo a se unir e celebrar a riqueza da cultura Yanomami e sua capacidade de resistência".

No Instagram, a Escola de Samba explica como será o samba-enredo: "Em “Somos parte de quem parte, feito Bruno e Dom”, nossos poetas da Academia homenageam o indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips, assassinados enquanto produziam material em defesa da floresta Amazônica na região do Vale do Javari, em 2022. Eles ganham citação em nosso samba por terem sido “brancos” que entenderam verdadeiramente os povos indígenas. Mesmo que seus corpos não estejam mais aqui, seus pensamentos permanecem".

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