um pedaço de sushi que emitia uma luz azul no escuro, levantando suspeitas de contaminação radioativa ou tóxica. O caso, relatado pelo South China Morning Post, rapidamente viralizou e chamou a atenção de autoridades e especialistas em segurança alimentar.
A cliente, identificada como Mild Burusskorn, contou que comprou o alimento em uma loja de marca conhecida — cujo nome não foi divulgado e percebeu o brilho dentro do carro. “Ia desligar as luzes e vi que havia um brilho azul. Fiquei chocada, nunca vi algo assim antes”, escreveu em um grupo de consumidores.
Assustada, Mild decidiu não comer o sushi e compartilhou o caso nas redes, onde recebeu centenas de comentários alertando para o risco.
O professor Jessada Denduangboripant, do Departamento de Biologia da Universidade Chulalongkorn, explicou que o fenômeno provavelmente foi causado por bioluminescência, uma reação natural provocada por micro-organismos. Segundo ele, o sushi pode ter sido contaminado por bactérias bioluminescentes, como a Photobacterium phosphoreum, ou por peixes que ingeriram plâncton do tipo Vibrio harveyi.
O especialista descartou contaminação radioativa e reforçou que o alimento deve ser encaminhado para análise laboratorial. “Independentemente da causa, qualquer alimento que brilhe deve ser descartado imediatamente”, alertou Jessada, destacando o risco de diarreia e intoxicação alimentar.
O caso reacendeu o debate sobre segurança alimentar na Tailândia, onde, em 2023, foram registrados episódios de polvos-de-anéis-azuis, altamente venenosos, encontrados em pratos de sushi e hot pot vendidos a preços baixos em mercados locais.