DECISÃO: STF envia inquérito do golpe à PGR e derruba sigilo do relatório

Decisão mantém sigilo da delação do tenente Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

DECISÃO: STF envia inquérito do golpe à PGR e derruba sigilo do relatório

Foto: Reprodução

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou, nesta terça-feira (26), o envio do material que apura a tentativa de um golpe de Estado em 2022 para a Procuradoria-Geral da República ( PGR ) . 

 

Na decisão, Moraes retirou o sigilo do relatório de 884 páginas da Polícia Federal sobre o inquérito do golpe, mas manteve sob sigilo de justiça a delação premiada do tenente Mauro Cid , ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro  (PL), durante o seu governo. O ministro do STF justificou que há "existência de diligências em curso e outras em fase de deliberação" envolvendo a delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
 
A PGR vai analisar se vai querer apresentar denúncia contra os indiciados. Inicialmente, a PGR terá 15 dias para se manisfestar. O Procurador-Geral, Paulo Gonet, pode pedir mais tempo ou solicita mais diligências caso ache necessário.



 
Integrantes da Procuradoria já afirmaram anteriormente que a decisão sobre denunciar os citados só deve acontecer de fato a partir de fevereiro de 2025, em razão do tamanho do relatório e do recesso de fim de ano.
 
O relatório da Polícia Federal foi enviado ao Supremo na última quinta-feira (21) e indicia 37 pessoas por envolvimento na suposta tentativa de golpe. A lista inclui o ex-presidente Bolsonaro, dois ex-ministros e dezenas de integrantes da mesma gestão federal, além de militares.
 
Investigação da Polícia Federal
 
Desde 2023, a PF investiga a tentativa de  golpe de Estado e a tentativa de assassinato do presidente e vice eleitos,  Lula e Alckmin, e do próprio Alexandre de Moraes, que na época era presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
 
A investigação remonta aos discursos de altas autoridades do governo Bolsonaro para desacreditar a urna eletrônica e o TSE, e se estende até o fim do ano eleitoral de 2022.
 
Nas investigações, estão inclusas as "minutas do golpe", encontradas na casa do ex-ministro Anderson Torres, no celular de Mauro Cid e na sede do PL em Brasília; e pelo plano, revelado pela operação Contragolpe sobre o planejamento de assassinato de autoridades.
 
Próximos passos
 
Se a PGR optar pela formalização da acusação dos indiciados, o caso será remetido ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo. É possível que  a denúncia contra Bolsonaro seja unificada , com os indiciamentos sobre a venda das joias da União e da fraude nos cartões de vacinas.
 
A expectativa é que, assim que a denúncia chegar à Corte, Moraes leve o recebimento da acusação para o julgamento da Primeira Turma do STF . Além de Moraes, o colegiado é integrado pelos ministros Cármen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux e presidito por Zanin.
 
Caso os ministros decidam pelo recebimento da denúncia oferecida pela PGR, Bolsonaro e os demais indiciados viram réus. Neste caso, o processo se iniciaria, com a formação das defesas e indicações de testemunhas.
Direito ao esquecimento
Os comentários são responsabilidades de seus autores via perfil do Facebook. Não reflete necessariamente a opinião do Rondoniaovivo.com
Você acha que o Neymar ainda é um jogador do futebol?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

SB Comércio Ltda

Por Editoria

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS

Nós usamos cookies em nosso site para oferecer a melhor experiência possível. Ao continuar a navegar no site, você concorda com esse uso. Para mais informações sobre como usamos cookies, veja nossa Política de Cookies
Continuar