POUSO-CARANGUEJO: Vídeo mostra piloto da Azul fazendo manobra após fortes ventos

Rajadas de vento de quase 60 km/h passavam pela região, o que dificultou o pouso

POUSO-CARANGUEJO: Vídeo mostra piloto da Azul fazendo manobra após fortes ventos

Foto: Divulgação

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Um vento forte é capaz de empurrar um avião em pouso para fora da pista e, para lutar contra a força das rajadas, um avião da Azul precisou fazer uma manobra para conseguir pousar no aeroporto de Chapecó na última quinta-feira (22). Pessoas que passavam próximo ao local flagraram a aeronave fazendo o pouso-caranguejo, como é conhecida a ação.
 
No momento do pouco, Chapecó registrou ventos com velocidade de 57.2 km/h, conforme a Defesa Civil. Um novo vídeo feito em uma rua às margens do aeroporto mostra, de perto, o procedimento de pouso. Inclusive, por conta das condições climáticas, o piloto chegou a ter de arremeter uma vez — quando, na prática, ele desiste de pousar e retoma a subida para fazer todo o procedimento de aterrissagem novamente.
 
Mas, afinal, o que é o “pouso-caranguejo”?
 
— De forma básica, a manobra [pouso-caranguejo] permite que o piloto use a tração dos motores para compensar o vento cruzado e manter a linha de voo alinhado com a pista, e essa trajetória alinhada permite o pouso seguro — disse Rafael Cuenca, professor de engenharia aeroespacial da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em entrevista ao g1.
 
Cuenca explica que, no geral, o piloto ajusta o alinhamento do avião com a pista para conseguir usar os freios. 
 
— Normalmente, os manuais de operação informam a velocidade máxima permitida de vento cruzado para cada tipo de aeronave, durante as operações. Por exemplo, se durante uma aproximação para pouso a velocidade do vento cruzado superar a máxima permitida pelo manual, a técnica exige que o piloto não prossiga para o pouso, devendo arremeter e prosseguir para o aeródromo de alternativa — relatou o piloto da reserva e coordenador do curso de ciências aeronáuticas da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) Paulo Roberto dos Santos ao g1.
 
De acordo com Cuenca, porém, não é incomum que ocorra a situação pela qual a aeronave que pousou em Chapecó passou. Isso porque em outros países existem aeroportos com condições de ventos cruzados piores e mais severos. O especialista destaca que, mesmo assim, os pousos são feitos com segurança.
 
 
Veja o vídeo abaixo:
 
 
 
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