TRAPALHADA: Polícia invade casa errada e causa pânico em moradores

Uma agente que participava da operação chegou a apontar a arma para a moradora e depois deu um tapa.

leiaja.com

12 de Abril de 2024 às 10:07

Atualizada em : 12 de Abril de 2024 às 13:39

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TRAPALHADA: Polícia invade casa errada e causa pânico em moradores

Foto: Reprodução

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A Polícia Civil de Goiás (PCGO) causou uma confusão ao errar a casa durante o cumprimento de um mandado judicial. Na manhã dessa quinta (11), a família que mora no endereço acordou com o barulho do imóvel sendo arrombado e foi surpreendida por uma agente armada.

Era por volta das 6h quando os agentes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) derrubaram o portão de alumínio da casa no Bairro Industrial, em Aparecida de Goiânia com uma marreta. Câmeras de segurança mostram quando eles invadem o imóvel e se deparam com os moradores, que não entendem a causa da entrada dos policiais.

Policial aponta arma para moradora

Sem dar detalhes sobre o mandado judicial que supostamente autorizava o ingresso na residência, os agentes ameaçaram o casal. Os dois vivem no local com duas filhas, de nove anos e dois meses.

Toda situação é gravada pela mulher. Uma agente que participava da operação chegou a apontar a arma para a moradora e depois deu um tapa. Ela reclamava que a filha mais velha estava chorando e a policial tenta pegar seu celular para interromper a filmagem.

Após causar a confusão, o delegado tenta confirmar o endereço e o nome do suspeito da operação com o casal. Nesse momento, ele descobre que havia invadido a casa errada e deixa o local junto com a equipe.

CLIQUE AQUI e veja o vídeo.

Polícia defende operação

Os policiais cumpriam um mandado de busca e apreensão contra integrantes do tráfico de drogas na região. Em nota, a Polícia Civil de Goiás não se desculpa pelo erro e afirma que a operação ocorreu dentro da legalidade.

“A Polícia Civil de Goiás informa que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial. E que eventuais supostos abusos cometidos durante a operação já estão sendo investigados pela Superintendência de Correições e Disciplina da PCGO”, apontou no comunicado.

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